Assim que entramos na cozinha, Cristine se aproximou falando baixinho, enquanto eu buscava alguma bebida. Com um brilho nos olhos e uma excitação palpável na voz, ela começou:— Não acredito que finalmente aconteceu! Preciso saber se ele beija bem — falou, quase pulando de entusiasmo. Olhei para ela, incrédula, ainda tentando processar meus próprios sentimentos. — Não precisa nem responder, aposto que ele beija super bem. Eu sabia que mais cedo ou mais tarde isso ia acontecer. Vocês dois estavam super na vibe um do outro. E, olha, vocês formam um casal lindo! Ele é um gato, e você também é maravilhosa — ela tagarelava, empolgada. — Deus, estou tão nervosa... mas você tem que me contar, July, ele tem aquela pegada?Ela pegou a cerveja que eu tinha aberto para mim e começou a beber. — Responde, July, por favor, ele tem pegada? — Essa era minha, sua folgada — brinquei, tentando desviar do assunto e peguei outra cerveja. — Responde, amiga — ela insistiu. — Cristine, para de surta
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