VALERIE. Liguei a máquina de café, olhando para a pequena luz azul ouvindo a porta se fechar, ficando sozinha com Zade, ele sem camisa. ‘Não chore, companheira, isso me dá vontade de derramar sangue’.Suas palavras passaram pela minha mente mais uma vez, ricas e sedutoras como vinho tinto, mascarando com facilidade a sinistra mensagem que trazia. Palavras que saíram dos lábios de um assassino, mas mesmo sabendo disso, elas me trouxeram uma força que não conseguia explicar. "Deixe que eu pego".Eu suspirei ao ver que ele estava atrás de mim. Ele se inclinou ao meu redor, alcançando as canecas, seu braço roçando meu ombro, enviando arrepios através de mim, me deixando muito consciente do calor de seu corpo, meu corpo inteiro estava no limite, cantarolando onde sua pele beijava a minha. “Claro”, respirei, deslizando entre ele e o balcão, fechei os olhos tentando não encostar contra ele. Mas, acabei roçando nele e congelei.“Desculpe”, ele murmurou, sua mão foi para minha cint
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