Bianca Bernardes Senti um frio na barriga no momento em que atravessamos a porta do hospital particular em que minha irmã está sendo atendida. Até onde sei, ela está de alta médica e nos aguarda no quarto que está sendo vigiado por 2 seguranças na porta. Engoli em seco ao ver que isso realmente é verdade. Igor disse que havia colocado dois homens na entrada do corredor e mais dois na porta, impedindo o acesso a Alícia, e de fato, tem dois brutamontes parados na porta. Assim que Igor apareceu, ambos se afastaram e permitiram nosso acesso sem nenhuma palavra. Soltando o ar, atravessei a porta assim que Igor permitiu e olhando em direção a cama, encontrei minha irmã adormecida. Sua expressão serena não deixava nada claro sobre o que havia acontecido antes, sobre o que ela havia presenciado ou até mesmo sofrido. Me sentando na poltrona ao seu lado, acariciei seu rosto na tentativa de acorda-la e franzindo a testa, ela levou a mão até as minhas e abriu os olhos devagar.
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