Irina caminhava pelos corredores silenciosos do prédio onde os empregados de Renzo residiam. As luzes fracas do início da madrugada desenhavam sombras alongadas nas paredes brancas, e o murmúrio distante da mansão, com sua opulência contrastante, parecia pertencer a outro mundo. Chegou ao seu pequeno quarto, um cômodo aconhegante e pouco iluminado, onde tudo era simples e desgastado pelo tempo. Não havia luxo ali, apenas uma cama de ferro com lençóis limpos e organizados, uma pequena mesa de madeira feita de penteadeira e um criado-mudo antigo ao lado da cama, com um abajour em cima. Irina sentou-se na beirada da cama, o coração batendo com força, enquanto seus pensamentos giravam em torno do que acabara de presenciar. As palavras de Renzo ecoavam em sua mente, a conversa pela qual ele falsamente ameaçava Madison e revelava segredos que ela jamais imaginara: o irmão na Interpol, a manipulação e intrigantemente, a obsessão de Renzo por Madison. Irina sabia que aquilo não podia continua
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