Vittorio RomanoAo lado de minha babá que a transformei em minha mãe, víamos o meu pai indo de volta para casa em Verona, resolver alguma coisa na empresa. Sentia a sua mão fazendo um carinho na minha, e aquilo me fazia sentir protegido ao seu lado, é uma sensação tão boa.É como se Deus me entregasse aquilo como sempre quis, uma família normal, com uma mamãe e um papai, igual a todos os meus amiguinhos da escola. Tia Irina estava ao meu lado e me puxou em direção à cozinha, mas via em seu olhar o quanto ela ainda estava assustada e triste pelo que aconteceu com a empregada. Pelo menos é isso que penso.— Não fique triste, titia, ela não vai mais me fazer mal. — Digo segurando a sua mão.Sinto um beijo em minha cabeça e minha mãe se põe ao meu lado, olhando para o que havia em meu prato e pelo som que ouvi, tenho certeza que ela não estava satisfeita com o que estava comendo.— Vai comer apenas frutas? Não quer panquecas ou um sanduíche? — Minha mãe me pergunta.— Nem quero comer, mas
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