Eu fui colocada para dentro do carro e um lencinho umedecido com alguma coisa, que eu não sabia bem o que, me fez desmaiar e eu apaguei. Acordei um tempo depois, sentada numa poltrona, com o pescoço virado para um lado. Os homens de preto, que agora eram quatro, estavam encostados num dos carros, provavelmente esperando eu despertar. Eu examinei o lugar, era um galpão, num lugar distante da cidade, a julgar pela ausência de barulho de pessoas ou carros. — Quem são vocês? Por que me raptaram? O que vocês querem? Um dos homens, se aproximou e virou a minha poltrona, que ficou de frente para a mesa, onde uma figura estranha de um homem, usando terno preto e chapéu cobrindo o seu rosto, estava sentado e cabisbaixo. — Quem é você? O que quer de mim? Diga logo, por favor!— Eu estava desesperada. O homem permaneceu em silêncio e eu olhei para uma pequena mesa de apoio onde estava disposto o meu véu, o bouquet e a minha bolsa que cabia apenas o me
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