Dentro, tudo era inflamável. Em um instante, as chamas envolveram os objetos descartados e caixas de papelão do estúdio, alcançando também as quatro paredes.Isabelly, em pânico, gritava alto, tossindo intensamente, incapaz de completar suas frases.Ela já sabia quem era, batendo desesperadamente na porta, como se pudesse ver a mulher do lado de fora, falando com rancor:- Sarah, eu sei que é você. Você não conseguiu morrer e agora vem me atormentar. Você roubou o meu homem, roubou a minha felicidade, que direito você tem de me culpar? - Isabelly fez uma pausa e continuou. - Vocês já estam divorciados, mas você continua o perseguindo. Você não tem vergonha? Eu e ele nos amamos de verdade, por que você não pode nos deixar ser felizes?Ao final, Isabelly começou a chorar de autocomiseração.Sarah, parada não muito longe, observava a fumaça densa saindo dos dutos de ventilação, podendo imaginar o calor intenso lá dentro, que não era menos intenso que o incêndio que ela havia enfrentado di
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