Maria se apressou em responder, sua expressão cuidadosamente neutra. — Apenas arrumando o quarto, senhor. Eu me mantive em silêncio, sentindo-me como um animal encurralado diante daquele homem imponente. Minhas mãos tremiam ao meu lado, e eu lutei para manter minha respiração sob controle enquanto esperava por sua próxima reação. Meu coração ainda batia descompassado quando Murilo adentrou o meu quarto, sua presença imponente preenchendo o ambiente com uma tensão palpável. Maria lançou-me um olhar rápido antes de se retirar, deixando-me a sós com ele. Respirei fundo, tentando manter a compostura diante daquela situação desconfortável. O segui e Murilo parecia sério como sempre, seus olhos fixos em mim com uma intensidade que me fazia sentir como se estivesse sendo avaliada. Quando ele falou, sua voz era firme e autoritária, sem espaço para contestações. — Esta noite, você irá para o meu quarto. - disse ele, sua expressão não deixando margem para desculpas ou discussões. Meus o
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