Por mais que eu odiasse Sophie, corri para ajudá-la. Mas Patrick me pegou pelo braço, com força, vociferando furiosamente:- Não encoste nela... Depois de tudo que minha mãe lhe falou, não merece ajuda... Ela não merece sequer que tenha pena.Senti a dor do quanto ele me apertava. Sophie parecia tonta e não conseguia levantar-se, por mais que tentasse.- Eu... Também a ofendi... – Tentei retirar meu braço da posse dele, de forma inútil, ainda sendo contida.Sophie levantou-se, perdendo um dos sapatos. Tocou o maxilar, as lágrimas fazendo com que sua maquiagem borrasse:- Você... Está louco, Patrick?Patrick me pôs dentro do carro, no banco da frente, empurrando-me com força e fechando a porta. Depois pegou minha mala e jogou no banco de trás, com agressividade. Sentou-se no banco do motorista e bateu a porta com força, dando a partida no carro, que derrapou as rodas fazendo um som ensurdecedor e levantar o pó vindo da terra, deixando Sophie para trás, sem que eu conseguisse sequer avi
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