A porta se abriu repentinamente. Siena Robins ergueu os olhos cansados e inchados de tanto chorar. Ela andou por tanto tempo, e por todos os lugares, enquanto tentava fugir das luzes que pareciam persegui-la. Não havia nenhum refúgio que ela conhecesse naquele lugar. Procurar a mãe da Pax seria uma boa escolha, mas ela não conhecia a mulher. E na verdade, quando bateu seu punho na porta varias vezes, não parecia haver ninguém lá dentro, exceto pelo mau cheiro que invadiu as narinas da Siena Robins, e que agora, ela duvidava que pudesse esquecer que sentiu. Era tão terrível quanto a injustiça que cometiam por ela. Mas certamente, aquela mulher não sabia tratar de uma casa agora. Não, depois de tantos anos lidando com tantas empregadas que eram tratadas como escravas e a serviam de todas as formas imagináveis, e por isso, morava em um verdadeiro lixo. Siena não teve escolha, e o único lugar para se refugiar era aquele jardim. O mesmo jardim que a Zozo sempre costumava se esconder, mas
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