Ao ver um brilho indescritível nos olhos de Daniel, que desapareceu num instante, sua voz se tornou fria: - Luiza, eu não acredito que você seja tão tola.Suas palavras prenderam minha respiração. Ele estava me chamando de tola novamente.Retruquei: - Para você, eu sou tola, é por isso que você ignora meus sentimentos e age como bem entende, Daniel. Você é muito egocêntrico, consegue ver a existência dos outros em seus olhos? Consegue entender que as pessoas também têm pensamentos, dignidade e direitos?De repente, me tornei muito emocional, mais do que nunca. Continuei:- Sim, eu sou tola, tão tola que você e seus aliados me consideram uma idiota, brincam comigo enquanto eu me desgasto, tola o suficiente para me machucar e cooperar com suas encenações, jogos de engano e conspirações, tola o suficiente para dar minha vida por você.Percebi de repente que seus olhos se estreitaram e suas mãos se fecharam levemente.- Mas, Daniel, eu quero saber, você é um cavalheiro? Sou tão tola que
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