Naquela noite, eu fiquei bêbada e foi Mateus quem me levou para casa. Ao descer do carro, ele me carregou nas costas enquanto eu ria sem parar, me recusando a entrar.Ele acabou me carregando, pacientemente, pela rua particular do condomínio, enquanto me contava todas as coisas do nosso primeiro ano na faculdade, sobre o quanto ele era bom para mim. Eu não era de madeira, afinal, até que adormeci em suas costas.Não me lembrava de como fui levada para dentro de casa e colocada no quarto, mas não me importava. Eu estava tranquila, afinal, meus pais estavam cuidando da minha filha e eu não tinha mais medo. Eu podia fazer o que quisesse.Não sabia quando exatamente fui acordada por uma ligação, ainda estava com dor de cabeça e tinha consciência de que era um feriado. Tentei ignorar o telefone, afundando meu rosto no travesseiro, me forçando a fingir que ainda estava dormindo.Mas não conseguia mais dormir. Uma enxurrada de tristeza inundava minha mente, implacável, impossível de ser afast
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