- Alice não confessou nada... - Emanuel falou calmamente. - Eu só acho que, pela minha impressão da Srta. Íris, você não seria do tipo de pessoa que faria tal coisa. Afinal, primeiro não há motivo, segundo não vale a pena.Íris deu uma risada fria.- Exatamente, primeiro não há motivo, segundo não vale a pena. É um princípio tão óbvio, você pode entender, mas Ângelo não.- Ângelo é um pouco ingênuo, não entende a complexidade do coração humano.- Sim, ingênuo como um idiota.Os dois não puderam evitar de se olhar e sorrir, com mil palavras não ditas em seu silêncio.Severino estava deitado na cama do hospital, com uma perna engessada e suspensa, sem poder se mover, totalmente desgrenhado e extremamente irritado.Ao ver Emanuel e Íris entrarem, se agarrou a eles como se fossem sua salvação, gritando:- Vocês chegaram na hora certa, me tirem daqui rápido, este lugar é como uma prisão, não aguento mais nem um minuto.Emanuel franziu a testa, com um tom sério.- Sua perna está quebrada, nã
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