Ruslana estava toda de preto, ela estava ao lado de Mikhail enquanto o caixão de Alyona descia no chão, o cemitério estava vazio, apenas o coveiro, Mikhail e ela estavam lá, quando o caixão desceu, eles dois saíram de lá e começaram a andar de volta ao carro e estavam conversando, Rsulana parecia melhor. Eu estava de longe, observando, queria estar aqui, pelo menos para ter a sensação de que estive com ela em um momento como esse. Mikhail entrou no carro e partiu após abraçá-la. Ruslana olhava para o nada, semblante pensativo, eu quis ir até lá e abraçá-la, dizer a ela que tudo ia ficar bem, mas isso não cabia a mim. Quando ela entrou no carro e foi embora, saquei o telefone e liguei para Mikhail. Ele atendeu em poucas chamadas. — Como ela está? – fui direto ao ponto. —Triste, mas acredito que a tristeza dela esteja mais próxima de você do que da mãe. –ele respondeu. — Ela está abalada com tantas descobertas, Ilya, dê tempo a ela. —Ok. Só precisava saber se ela estava bem. Adeus.
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