Clarissa ficou ali com o coração na mão, ela leu a mensagem algumas vezes e duas gotas vermelhas caíram dela e rolaram pela janela, parecia sangue. Johan entrou carregando Maxwell que estava chorando e Clarissa acordou do choque que estava, correu até o filho e o pegou nos braços. —Não quero que ele machuque o Emanuel—, disse o menino a ela e Clarissa olhou pela janela, as luzes dos postes revelaram Emanuel correndo pela rua, sem camisa e de calça de dormir, com o taco na mão. —Ele não vai machucá-lo, eu prometo—, disse ele ao menino e o abraçou com força, —Eu prometo—, mas foi mais um apelo do que qualquer outra coisa. —Vou chamar a polícia—, disse Johan e resmungou. Clarissa saiu de casa, seguida por Johan que estava com um guarda-chuva e Maxwell nos braços. Ficaram no meio da rua sem saber muito bem o que fazer, esperando a volta de Emanuel, mas o homem não voltou. —Você acha que ele pegou? — Johan perguntou e Clarissa não respondeu. —Da última vez ele bateu nela—, comentou
Ler mais