Cap 23. Não pode ser.
Mauro sai rapidamente e volta praticamente puxando o médico para ver a filha.— Oi, Medson, sou o Raul, seu médico e amigo do seu pai. Que bom ver que já recobrou a consciência.— Oi, doutor. Obrigada.— Minha filha vai ficar bem, Raul?— Sim, ela é uma garota forte, precisamos continuar com os medicamentos e as vitaminas. Tirando as marcas em seu corpo, algumas escoriações, aparentemente está tudo bem. Vou ter uma resposta mais precisa quando saírem os resultados dos exames, logo estarão prontos, assim que estiver com eles em mãos retorno para falar com vocês.— Tudo bem, doutor, obrigada. — Medson diz aliviada.— Está sentindo alguma coisa, tontura ou enjoos?— Não, doutor, só a dor no corpo...— Vamos aplicar mais um medicamento no soro para diminuir a dor. Doi mais em algum lugar?Medson desvia o olhar e abraça o travesseiro.— O senhor tem algum remédio para a dor da alma? Acredito que ela é o que mais dói. — Ela diz, sentindo as lágrimas escorrerem.— Minha menina... sinto muito
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