EDWARD PORTMAN Saí da minha sala, localizada no mesmo andar do escritório do CEO, Lewis LeBlanc. A empresa era meu lar durante longas horas de trabalho, e eu estava determinado a manter a minha imagem imaculada. Cada passo que eu dava naquele corredor refletia o meu comprometimento em fazer a compra do negócio da forma certa. Afinal, essa era minha única oportunidade de avançar na hierarquia corporativa, entrar na mesa administrativa e, quem sabe, comprar ações da empresa. Bati à porta do escritório de Lewis, aguardando a permissão para entrar. Senti a tensão crescer no meu peito enquanto aguardava, lembrando-me das poucas horas que me dispus para criar uma boa razão, e bastante convincente para abordar o meu plano pouco criativo. Afinal, convencer o CEO da empresa a fazer uma festa corporativa não era tarefa simples, especialmente em tempos de economia apertada, e Lewis era um homem mão de vaca, para não dizer muito. Finalmente, a voz dele veio através da porta, autorizando a minh
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