Após deixar a casa de Ayanne na noite em que havia entrado o urso, não ousei falar com ela, quando a vi ser deixada em casa por aquele cara, percebi que não adiantaria me aproximar, no final as pessoas vão escolher aqueles que têm uma aparência melhor, que é mais agradável de se olhar, era o normal, não posso julgá-la afinal também não gosto de mim, não gosto da minha aparência, mas o que poderia fazer? Fiquei marcado em minha infância, vivo nessa pele costurada e marcada, a carne já cicatrizou, mas a alma vai continuar sangrando, é a vida, é assim que se vive, eu só posso aguentar isso sozinho, afinal quem vou culpar? Quando abri os olhos de manhã vi o sol nascer timidamente tentando atravessar as cortinas fechadas, respirei profundamente quando me precisei me levantar, meus músculos rangeram quando me espreguicei já sentado na beirada da cama, me pus de pé e caminhei até o banheiro do outro lado do quarto, assim que me coloquei em frente ao espelho, vi a imagem que convivi minha vi
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