Stella atende o telefone com uma voz trêmula e desesperada, mal conseguindo dizer que estão sendo perseguidas. Seu tom de voz reflete a intensidade do medo que a consome, deixando claro que algo terrível está acontecendo ao seu redor.Nesse momento aflitivo, Burak do outro lado da linha tenta acalmar Stella, dizendo para ela manter a calma, pois estão quase perto de casa e todos os carros são blindados. Essa informação traz um alívio momentâneo para ela, pois saber que estão protegidos em carros seguros lhe traz um pouco de conforto.Apesar disso, a voz de Stella parece fraca, talvez devido à exaustão física e emocional causada pela perseguição. Essa fraqueza é captada por Burak, que sente uma onda de compaixão e preocupação ao ouvir seu tom de voz debilitado.Antes de desligar a chamada, Stella compartilha suas últimas palavras com uma mistura de tristeza e determinação. Ela expressa o desejo de superar todos os desastres que os cercam, de se libertar da ameaça constante que estão en

Quando Burak decidiu levantar-se e ir embora, Victor aproximou-se dele, já que ambos estavam no mesmo balcão. Victor sugeriu que Burak dividisse Stella com ele na cama um dia, bastava apenas que ele indicasse quando isso ocorresse. Conhecendo bem o temperamento de Burak, Victor sabia o estrago que aquelas palavras causavam.Os dois começaram a brigar, Burak não deu tempo a Victor e lhe acertou a cabeça com uma garrafa de Whisky. O som do vidro quebrando ecoou no bar, chamando a atenção de todos os presentes. Clientes assustados se afastaram para evitar qualquer conflito e alguns até chamaram a segurança do estabelecimento.Victor caiu no chão, sangrando da testa, enquanto Burak tentava controlar sua raiva e impedir-se de continuar agredindo seu inimigo. A mulher ao lado de Victor começou a chorar, com medo e confusa com a situação.O dono do bar se aproximou rapidamente, tentando acalmar a situação antes que as autoridades chegassem. Ele exigiu que Burak pagasse pelos objetos quebrado

Após duas horas, alguém bate na porta e Burak decide abrir. Esmeralda, informa que a refeição já está pronta na mesa e estão aguardando por eles. Enquanto isso, Stella está deitada na cama com um lençol fino cobrindo seu corpo. Ao vê-la assim, Esmeralda comenta que Burak não perde tempo mesmo, com uma atitude sarcástica. Stella, por sua vez, olha para Burak e menciona que ele não perde tempo mesmo. Irritado com o comentário, Burak revira os olhos e afirma que logo estarão com os outros. Ele ajuda Stella a se arrumar, percebendo que ela está mais bonita e radiante do que ele se lembrava. Para demonstrar seu afeto, ele deposita um beijo em seu ombro e outro em seu pescoço. Stella inclina a cabeça para trás, dando-lhe passagem e mostrando que está desfrutando da intimidade. Neste momento, Burak sente seus mamilos rígidos e maiores, e começa a massageá-los. Contudo, Stella, de repente, o afasta, dizendo que ele está de castigo por tê-la deixado e ido embora. Ele olha para ela incrédulo,

Eles se assustam quando Louise bate à porta e corre para o quarto. Esmeralda e Stella se levantam e vão até ela para descobrir o que aconteceu. Enquanto isso, ele chama Fillipo para ver se Eduardo ainda está ali. Eles vão até o jardim, onde encontram Eduardo brigando pelo telefone. Ele espera Eduardo terminar a ligação para descobrir o que houve, mas Eduardo o olha com impaciência. Enquanto isso, Fillipo brinca com uma pequena adaga no banco, movendoa-a habilmente em seus dedos. Burak não sabe o que pensar sobre esse gesto, percebendo que Fillipo está ficando cada vez pior. Chega até a ter vontade de rir, ao ver a expressão horrorizada de Eduardo olhando para Fillipo.— O que você fez com a Louise? Ela entrou em casa feito um furacão. — Questiona Burak.— A Amora me ligou! É, a Louise não gostou, descobriu sobre o caso que eu tive com ela. — Eduardo fala, sem olhar diretamente para Burak.— Você ainda gosta da Amora? Se ainda a ama, é melhor deixar minha cunhada longe da sua vida. — E

Pela manhã antes de acordar Burak, Stella o admira enquanto ele dorme. Ele está deitado na cama, com os cabelos bagunçados e uma expressão serena no rosto. Seu peito se move suavemente em um ritmo calmo de respiração. A luz suave que entra pela janela ilumina seu perfil, destacando suas características suaves e traços atraentes. Stella observa cada detalhe dele com amor e gratidão por tê-lo em sua vida. Em silêncio, ela se aproxima, tocando gentilmente seu rosto e sentindo a textura macia de sua pele. A cada suspiro tranquilo que ele dá, Stella se sente mais conectada a ele, admirando a paz e a serenidade que ele transmite mesmo em seu sono. Ela entende que momentos como esse trazem uma tranquilidade profunda à sua alma e a fazem perceber o quanto está apaixonada por Burak.— O meu amor, já é hora de levantar, passou do meio-dia — Stella diz suavemente.— Hum! É isso que dá me arrasta para festas! A casa inteira já acordou? — Pergunta ele.— Você adora festas, eu sei, Burak! Só falta

Burak não consegue entender como o humor de Stella pode mudar tão rapidamente, especialmente por causa de um simples sorvete. Ele fica um pouco confuso e surpreso com a reação dela, considerando que momentos atrás ela estava apreciando a guloseima com tanto entusiasmo. Ele se pergunta se talvez haja algum outro motivo por trás da sua tristeza repentina.Enquanto Burak pensa nisso, ele ouve as outras meninas reclamarem de cansaço e decidirem subir para descansar um pouco. Stella, sua amada, aproveita a oportunidade para pedir uma massagem nos pés. Burak, ainda segurando sua bebida, promete a ela que subirá em seguida, assim que terminar de tomá-la. Ela o beija e sai do local.Após alguns minutos, Burak decide finalmente subir para o quarto. Ao abrir a porta, ele fica paralisado, admirando a bela imagem de Stella. Ela está deitada na cama, relaxada e serena, esperando ansiosamente pela massagem que ele prometeu fazer. Ele não consegue deixar de sorrir, sentindo-se sortudo por ter alguém

Quando Burak retorna ao quarto, Stella já está dormindo. Ele deita-se ao seu lado e puxa-a para si. No meio da noite, ele acorda assustado, todo molhado de suor, após ter um sonho macabro. Ele vai até a janela e observa a escuridão lá fora, vendo os seguranças se movendo por toda a propriedade. Em seguida, volta para a cama e aproveita o momento silencioso para falar com seu filho ainda não nascido.Sentado na cama, ele acaricia a barriga de Stella suavemente, sentindo a pele macia dela sob seus dedos. Sussurra palavras reconfortantes ao bebê, como se estivesse contando segredos apenas para os dois.Enquanto fala com o pequeno ser que está prestes a entrar em suas vidas, uma sensação de paz começa a se espalhar por todo o seu corpo. Mesmo com o coração ainda acelerado por causa do sonho perturbador que tivera, ele encontra conforto nas batidas rítmicas do coração de Stella, tão calmo e constante.Olhando fixamente para sua amada adormecida, ele se perde em pensamentos sobre o futuro q

No momento, Burak está resolvendo alguns contratos da empresa em seu escritório. A possibilidade de trabalhar em casa é algo que o deixa satisfeito. Stella saiu com as meninas para fazer compras, buscando distrair-se um pouco. Fillipo desapareceu cedo; quando Burak acordou, ele já havia sumido. Nem mesmo Esmeralda sabe onde ele está, provavelmente envolvido em alguma busca por pessoas para enfrentar. Seu celular começa a vibrar, e ele se alegra ao ver que é sua mãe. Desde que está em casa, a sua mãe tem estado ausente, provavelmente ocupada resolvendo seus próprios problemas ou, quem sabe, desfrutando de sua fortuna.— Está no viva voz, como você está? — Ele pergunta, ansioso.— Muito bem! Você já se recuperou? — Sila se mostra animada.— Sim! Obrigada por ter ficado comigo no hospital, mal tivemos tempo para conversar. — Ele agradece a sua mãe, com carinho.— Fiz apenas o meu dever, você é meu filho, te amo muito. — Ela fala.— Também te amo! O que anda fazendo? Ando sentindo sua fal

Stella sente um calafrio percorrer sua espinha quando vê Ayla Kalyo lavando as mãos no lavatório ao sair da cabine. Seus olhos brilham com um ódio intenso enquanto observa Stella com um olhar perfurante. A tensão no ar e quase palpável.Desesperada para sair daquele lugar, Stella tenta abrir a porta, mas seu coração afunda ao perceber que está trancada. Ela começa a bater na porta desesperadamente, chamando por ajuda, mas nenhum funcionário aparece para abrir. O silêncio ao seu redor e assustador.Enquanto Stella luta para escapar, Ayla começa a provocá-la, sussurrando comentários maldosos em seu ouvido. O eco das palavras cruéis ecoa em sua mente, aumentando ainda mais sua agonia. Em meio à provocação, Ayla menciona a surra que Stella tinha dado a ela no escritório de Burak. O sangue de Stella gela quando percebe que Ayla estava determinada a se vingar.Com um movimento rápido, Ayla tira um soco-inglês de sua bolsa e segura-o em sua mão, exibindo-o como uma ameaça mortal. O brilho me

Stella no chão gelado, encolhendo-se em posição fetal como um frágil animal acuado. Com os braços enlaçados em sua barriga, ela tenta proteger seu filho do inferno que se desenrola ao seu redor. O terror e o desespero se refletem em seus olhos marejados, enquanto recebe golpes e chutes intensos, cada um mais cruel que o anterior.A dor física que dilacera seu corpo é aflitiva, mas nada se compara à angústia que a consome por dentro. Cada agressão infligida a sua já frágil carne é um golpe direto em seu coração de mãe. Lágrimas escorrem incessantemente por suas bochechas, um choro uníssono com sua alma ferida. Ela implora por piedade, por clemência, mas suas súplicas caem em ouvidos surdos, afogadas no mar de desumanidade que a rodeia.A escuridão ameaça tomar conta de seu ser, seu corpo exausto começando a ceder aos horrores que o assolam. É nesse momento, quando ela sente sua própria consciência escapar, que um estrondo ensurdecedor preenche o local. Sua irmã, em um rasgo de coragem,