Quando Burak retorna ao quarto, Stella já está dormindo. Ele deita-se ao seu lado e puxa-a para si. No meio da noite, ele acorda assustado, todo molhado de suor, após ter um sonho macabro. Ele vai até a janela e observa a escuridão lá fora, vendo os seguranças se movendo por toda a propriedade. Em seguida, volta para a cama e aproveita o momento silencioso para falar com seu filho ainda não nascido.Sentado na cama, ele acaricia a barriga de Stella suavemente, sentindo a pele macia dela sob seus dedos. Sussurra palavras reconfortantes ao bebê, como se estivesse contando segredos apenas para os dois.Enquanto fala com o pequeno ser que está prestes a entrar em suas vidas, uma sensação de paz começa a se espalhar por todo o seu corpo. Mesmo com o coração ainda acelerado por causa do sonho perturbador que tivera, ele encontra conforto nas batidas rítmicas do coração de Stella, tão calmo e constante.Olhando fixamente para sua amada adormecida, ele se perde em pensamentos sobre o futuro q
No momento, Burak está resolvendo alguns contratos da empresa em seu escritório. A possibilidade de trabalhar em casa é algo que o deixa satisfeito. Stella saiu com as meninas para fazer compras, buscando distrair-se um pouco. Fillipo desapareceu cedo; quando Burak acordou, ele já havia sumido. Nem mesmo Esmeralda sabe onde ele está, provavelmente envolvido em alguma busca por pessoas para enfrentar. Seu celular começa a vibrar, e ele se alegra ao ver que é sua mãe. Desde que está em casa, a sua mãe tem estado ausente, provavelmente ocupada resolvendo seus próprios problemas ou, quem sabe, desfrutando de sua fortuna.— Está no viva voz, como você está? — Ele pergunta, ansioso.— Muito bem! Você já se recuperou? — Sila se mostra animada.— Sim! Obrigada por ter ficado comigo no hospital, mal tivemos tempo para conversar. — Ele agradece a sua mãe, com carinho.— Fiz apenas o meu dever, você é meu filho, te amo muito. — Ela fala.— Também te amo! O que anda fazendo? Ando sentindo sua fal
Stella sente um calafrio percorrer sua espinha quando vê Ayla Kalyo lavando as mãos no lavatório ao sair da cabine. Seus olhos brilham com um ódio intenso enquanto observa Stella com um olhar perfurante. A tensão no ar e quase palpável.Desesperada para sair daquele lugar, Stella tenta abrir a porta, mas seu coração afunda ao perceber que está trancada. Ela começa a bater na porta desesperadamente, chamando por ajuda, mas nenhum funcionário aparece para abrir. O silêncio ao seu redor e assustador.Enquanto Stella luta para escapar, Ayla começa a provocá-la, sussurrando comentários maldosos em seu ouvido. O eco das palavras cruéis ecoa em sua mente, aumentando ainda mais sua agonia. Em meio à provocação, Ayla menciona a surra que Stella tinha dado a ela no escritório de Burak. O sangue de Stella gela quando percebe que Ayla estava determinada a se vingar.Com um movimento rápido, Ayla tira um soco-inglês de sua bolsa e segura-o em sua mão, exibindo-o como uma ameaça mortal. O brilho me
Stella no chão gelado, encolhendo-se em posição fetal como um frágil animal acuado. Com os braços enlaçados em sua barriga, ela tenta proteger seu filho do inferno que se desenrola ao seu redor. O terror e o desespero se refletem em seus olhos marejados, enquanto recebe golpes e chutes intensos, cada um mais cruel que o anterior.A dor física que dilacera seu corpo é aflitiva, mas nada se compara à angústia que a consome por dentro. Cada agressão infligida a sua já frágil carne é um golpe direto em seu coração de mãe. Lágrimas escorrem incessantemente por suas bochechas, um choro uníssono com sua alma ferida. Ela implora por piedade, por clemência, mas suas súplicas caem em ouvidos surdos, afogadas no mar de desumanidade que a rodeia.A escuridão ameaça tomar conta de seu ser, seu corpo exausto começando a ceder aos horrores que o assolam. É nesse momento, quando ela sente sua própria consciência escapar, que um estrondo ensurdecedor preenche o local. Sua irmã, em um rasgo de coragem,
Burak se atormenta constantemente com a culpa de não ter estado presente quando ela mais precisava dele. A cada segundo que passa, ele se tortura mentalmente, revisitando aquele momento em sua mente e se questionando o que poderia ter feito de diferente. Sua angústia é avassaladora, pois ele reconhece que sua ausência teve um impacto negativo em suas vidas, e teme que essa ausência tenha causado um sofrimento irreversível. A cada segundo que passa, Burak sente uma mistura de remorso, arrependimento e tristeza profunda por não ter sido capaz de oferecer o apoio que sua esposa necessitava. Ele deseja intensamente voltar no tempo para poder estar ao lado dela e protegê-lá. A visão de sua dor e infelicidade consome seus pensamentos, não permitindo que ele se perdoe facilmente pela falha cometida. A cada segundo, Burak se esforça para encontrar maneiras de melhorar, de aprender com essa experiência dolorosa e para se tornar uma pessoa mais presente e atenta a Stella e seu filho.Burak vê
Burak está de pé ao lado da cama de Stella, enquanto ela está deitada na cama, vestida com a roupa branca típica do ambiente hospitalar. De repente, Burak sente um susto percorrer seu corpo quando Stella o toca suavemente. Isso faz com que ele rapidamente olhe ao redor do ambiente, procurando o que pode ter causado o susto.Ao vasculhar o ambiente com os olhos, o olhar intenso de Burak finalmente encontra os olhos de Stella. Ela continua deitada na cama, demonstrando uma expressão de desconforto e uma sensação de ter a boca seca. Compreendendo que ela precisa de água, Burak se apressa em pegar um copo próximo e enchê-lo até a borda com água.Com cuidado, Burak entrega o copo de água a Stella, observando-a atentamente. Ele presta atenção em todos os detalhes de sua expressão facial e movimentos, buscando sinais de melhora e alívio. A tensão no ar é palpável, enquanto Burak espera pela reação de Stella à água e se esforça para ajudá-la da melhor forma possível.Após perceber a urgência
Ao pararem enfrente a mansão, Burak gentilmente ajuda Stella a sair do carro, segurando seu braço para dar suporte. Com cuidado, ele entrega seus pertences, para Marcos, garantindo que nada seja deixado para trás.Com atenção constante, Burak então pega Stella novamente em seus braços a levando para o quarto. Ele se move com suavidade e confiança, garantindo que ela se sinta segura durante o percurso. Ao chegar no quarto, ele cuidadosamente a deita na cama, ajustando os travesseiros para garantir seu conforto.Percebendo que Stella ainda está abalada e se sentindo mal, Burak se senta ao seu lado. Ele passa a mão com gentileza pelos cabelos dela, enquanto olha em seus olhos para demonstrar carinho e apoio. Ele entende que ela pode precisar de tempo e espaço para se recuperar emocionalmente, então continua com toques suaves e reconfortantes.Apesar de seus esforços para confortá-la, Stella permanece quieta e parece pouco responsiva às palavras de Burak. Provavelmente, ela está processan
Ao adentrar o quarto, Stella avista Esmeralda adormecida e imediatamente a chama, fazendo-a acordar assustada. Contudo, Stella tranquiliza-a e afirma que agora tudo está sob controle.— Ele se acalmou depois do que eu disse? Na verdade, só falei porque estava com raiva! — Ela explica. — Foi difícil, mas Burak conseguiu acalmar a situação! Você é maluca de dizer essas coisas. Burak me disse que vai me dar uma bronca e uma surra na bunda se eu falar algo assim para ele. — Stella fala sorrindo da situação. — E você vai deixar ele surra essa bunda enorme? Vocês estão se exercitando bastante, nunca te vi com essa bunda tão grande. — Esmeralda alfineta. — Olha só a sua curiosidade... De qualquer forma, eu disse que adoraria ver ele fazer isso, é excitante. — Stella não esconde a excitação na sua voz.— Você é uma safada, Stella! Esse seu turco está te influenciando. — Esmeralda afirma.— É, você está ficando sem controle, perdeu o medo do perigo de vez. Falar aquelas coisas para o Fillip