Ao longo desses anos, o que Ana sentia por Paulo não podia ser chamado de amor, era mais como o afeto por um parente, alguém que a acompanhava e a ajudava. A ligação entre eles poderia levá-los a sacrificar tudo um pelo outro, mas nunca foi um amor ardente como o de um casal.Ana costumava pensar que esse tipo de amor tranquilo era o que ela queria, mas agora...A imagem de Leo veio à sua mente, passando rapidamente, e Ana balançou a cabeça com força. Ela sentia que estava sendo irracional, sabendo muito bem o quão perigoso Leo era, mas mesmo assim sentia um desejo de se arriscar com ele, como se estivesse bebendo veneno para aliviar a sede.Quanto a Leo, no começo, ela o odiava. Quando eles se encontraram pela primeira vez, ela até teve vontade de matá-lo. No entanto, em algum momento, talvez quando ele a ajudou a trazer Pedro de volta ou quando a protegeu enquanto estava gravemente ferido, ela sentiu que aquele ódio inabalável estava se desgastando.Ana não conseguia afirmar o que re
Ler mais