Bruno Lafaiete Jogo a bituca do cigarro no chão, ainda com raiva, ignorando os olhares desconfiados dos homens que bebem esperando por alguma movimentação, Marcos é o único que tem coragem suficiente para ficar ao meu lado. Não é possível, durante todo esse tempo Livia ainda não tenha entendido com qual tipo de homem casou ao mesmo tempo sinto raiva de mim mesmo, pois sei que possuo uma grande parcela de culpa, menti, aceitei sua ingenuidade e roubei sua inocência quebrando todo o acordo pela ganância em possuir aquele corpo maravilhoso e ter seus olhos brilhando a todo momento apaixonados por mim.Suspiro, puxando a carteira de cigarros e encaixando um na boca antes de aceitar o isqueiro de Marcos."Acredita que ela trará alguma informação dessa vez?" Questiona com calma batendo o dedo para se livrar das cinzas."Ela quer se ver livre daquele mal

Bruno LafaieteDentro do elevador, fico olhando para o garoto com a cara cortada retiro um lenço do bolso e estendo, ele ergue o olhar surpreso mas aceita limpando os olhos."O que ela falou?" Marcos fofoqueiro como sempre não suporta e pergunta.Miguel sorri de lado mesmo resmungando com dor pelos machucados, mas não diz nada."Você vai matar esse bastardo e se tornar um homem Miguel, tem noção do quanto isso é importante?""Sim senhor.""Fará o seu juramento sob o sangue de um homem morto pelas suas mãos." Forço mais a barra."Tenho consciência disso." Diz firme com o brilho nos olhos."Ótimo, quero que ela consiga uma vaga para que você esteja ao lado do Delavega preciso de alguém dentro da camara para tirar algumas das minhas dúvidas, fodeu com a inimiga rica, ganhou um sogro com poder de te colocar no congresso e ainda vai

Bruno LafaieteLivia fica com um sorrisinho safado nos lábios enquanto me arrasta pelo apartamento até a suíte, ao abrir a porta revela um quarto com velas distribuídas pela escuridão, com a varanda aberta deixando o vento da noite entrar junto com a visão das estrelas e da lua cheia. A puxo fazendo com que gire, caindo de mãos abertas contra o meu peitoral desnudo, espalmo a mão contra a bochecha dela, acariciando com o polegar e dando um leve beijo nos lábios entreabertos. "Você arranca o meu juízo e ainda consegue ser a mulher mais linda que já vi." Sinto sua pele esquentando enquanto desvia o olhar por um momento e volta a me olhar de lado. "Sou?" "Sabe que sim." Sorrio com sua maneira envergonhada de receber e querer mais elogios. "A mulher mais linda, charmosa e com um beijo tão gostoso que me deixou de quatro." Livia j**a a cabeça para trás rindo."Bom saber disso porque tenho uma ideia hoje." "Que tipo de ideias andam se passando nessa cabecinha de cachos lindos ?" Balan

Bruno Lafaiete Não sei que horas são, apenas sinto o calor de Livia deitada ainda em cima do meu peitoral como um travesseiro, olho para o lado encontrando o celular se acendendo, no identificador de chamadas o número de Marcos aparece, confiro as horas percebendo que passei do horário a muito tempo. Já são quase dez horas da manhã, suspiro estendendo a mão e agarrando o travesseiro, com certa dificuldade consigo encaixar entre os braços dela, para que não acorde enquanto levanto. Deveria chamar ela de panda, dorme e se agarra como um. Suspiro no mesmo instante que sinto o pau balançando com a visão da bunda cheia virada para cima enquanto o joelho está dobrado e erguido deixando a buceta aberta. Esfrego as mãos no rosto e vou para o banheiro fugindo da tentação de continuar na cama ao invés de lidar com os problemas da famiglia, faço as minhas necessidades tomando um banho quente, escolho uma camisa de malha com gola em v, calça jeans, pego o celular na cabeceira e saio querendo de

Bruno LafaieteSaio de dentro do apartamento com um sorriso nos lábios completamente convencido de que terei um corpo pronto para mutilar. Passo a língua nos lábios secos enquanto bato o pé dentro da caixa metálica, minha boca enche de água com o desejo de sentir o sangue escorrendo entre os dedos. A raiva está pronta para ser liberada em um alvo específico."Não seja tão egoísta, outros também desejam um pedaço do traidor." Reviro os olhos com as palavras de Marcos. Saímos do prédio em um dos carros blindados, percorrendo o caminho em direção a casa de Castilho. Solto o ar com força dando uma olhada para Marcos. "Talvez não tenha sobrado nada para nós.".Os homens do sub chefe e do conselheiro juntos ao carro do meu tio. Pulo de dentro do carro ignorando os olhares, abrindo as portas da enorme mansão, dois passos e no salão oval avisto o homem ajoelhado com a face machucada. Os cabelos grisalhos bagunçados e o corpo nu, seus olhos estreitos sabendo que a morte está aqui para l

Olá amores, desculpa a demora espero que façam uma boa leitura, não esqueçam de comentar muito.GianniDepois de passar horas assistindo Rizzo torturando o maldito Castilho, finalmente podemos ir para a casa de Bruno. Retiro a parte de cima do terno, afrouxando a gravata.Dentro do carro, limpo as mãos e troco a camisa social branca por uma preta, voltando a colocar a gravata azul no pescoço.O fato de ser um líder significa que a todo momento é necessário estar pronto, desde a roupa até um passo à frente dos traidores.Castilho não abriu a boca, mas assim que fui informado fiz algumas conexões, tenho quase certeza de que Bianchi está envolvido e o fato da tal Athena aparecer significa que o submundo está prestes a sofrer um grande baque.Conheço o pai dela, na verdade, ao contrário do que Bruno acredita, nem sempre a máfia grega foi tão fechada. Mas tragédias transformam pessoas e aqueles que já possuem sede de sangue se tornam piores.Suspiro encarando o movimento das ruas, em algum

Desculpem a demora, estou passando por uma troca na medicação além de estar no período de provas da faculdade prestes a encerrar o semestre.Por favor comentem bastante, nem que seja para cobrar capitulos pois ajuda o livro a subirMagnolia (Ex ;Madre)É bem complicado conseguir lidar com os olhares de certas mulheres dentro da igreja, por isso hoje resolvi que sentaria na penúltima fileira, não estou fugindo de Deus ou das minhas obrigações. Afinal, só ele sabe o quanto foi doloroso tomar a decisão de sair de dentro das vestes brancas e pretas que venho usando desde os quinze anos de idade.Lembro de como assitia a tristeza da minha mãe esperando a chegada do meu pai em meio a guerra, parecia que o amor dele ia sempre para o exercito primeiro, talvez ao país, mas nós não erámos a sua prioridade. Era a terceira vez que ele havia saído para uma missão e talvez a quinta na qual enviava uma carta informando que voltaria, mamãe se sentou na frente de casa todos os dias durante dois meses

Magnólia"Eu sei padre Matheus, mas não precisa se dar o trabalho." repito pela segunda vez tentando convencer o homem a ir embora."Tudo bem Magnólia, já que insiste tanto!" Bate na calça social pegando a bíblia de cima da mesa no pequeno escritório.Acompanho ele por dentro da igreja até próximo a saída, avisto o carro preto fazendo a curva na esquina, sinto que meu coração acelera numa mistura de medo e expectativa."Magnólia."Olho para o padre que parou a um passo de sair da igreja."Sim." Tento soar o mais tranquila."Quem era aquele homem que estava tirando a sua atenção da missa?" Ele cruza os braços com a bíblia na mão que agora parece ser a acusação dos meus pecados. "É comum seguir outro caminho fora dos hábitos, mas é preciso escutar a palavra de Deus.""Desculpe padre, o meu colega está longe dos caminhos de Deus e acabou chegando atrasado.""Hm, traga ele para conversar comigo.""Irei trazer." Digo com um sorriso forçado no rosto."Boa noite Magnólia.""Boa noite Padre M