LANA VALLHAMA mãe tinha ido para a sala de jantar, tinha de estar ao lado do pai para receber os convidados. Agora era apenas Luisa, Gerson e eu na sala.—Oh, querida, está tudo bem—, Luisa tenta consolar-me.—Não, está tudo bem—, digo eu, a minha voz rouca de chorar. Gerson tira um lenço azul do seu fato preto antes de o entregar a mim. Gratamente, eu uso o lenço para limpar a minha cara.—O pai é sempre tão controlador sobre tudo, lamento imenso—, diz-me Gerson sinceramente, pois Luisa conforta-me esfregando-me as costas.—É preciso respirar fundo e relaxar. Imagina que tudo vai ficar bem—, sorri para mim.—Vamos, eles estão à nossa espera—, diz Gerson e leva-nos para a sala de jantar. Luisa coloca o seu braço à minha volta. Eu faço o meu melhor para não chorar. Espero que tudo esteja a correr bem, como a Luisa me tinha dito.Entramos na sala de jantar, as luzes da sala de jantar são mais brilhantes do que o habitual, e a comida enche a longa mesa da sala de jantar. Olho à minha vo
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