Início / Lobisomem / O Marcado da Alpha Dominante / Capítulo 11 - Capítulo 20
Todos os capítulos do O Marcado da Alpha Dominante: Capítulo 11 - Capítulo 20
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Onze
— Você acredita no sobrenatural?— Hã? - Ela riu. — Depende; eu acredito que um dia estarei sentada aqui quando Edward Cullen entrar por aquelas portas com seus olhar penetrante e os lábios coloridos.— Gosta de vampiros?— Se você tiver dentes afiados e garras, eu já gamo - ela riu dando uma leve corada, mas Jin não. — O que foi?— Você falou com seu irmão? - Aurora não entendeu, ficou séria procurando no meio de seus pensamentos alguma coisa que pudesse fazer com que aquele diálogo não parecesse tão... ruim. — Espero que não esteja brincando comigo, porque o que aconteceu foi real. Eu juro. - disse simplesmente se levantando da mesa e a deixou sozinha.Aurora primeiramente pensou em ir atrás do moreno que pareceu tão chateado. Não queria ferir seus pensamentos ou deixar que ele pensasse alguma coisa ruim de si.— Droga.— Não acredito que você espantou o boy - Lívia sentou ao lado da garota que só a encarou de canto.— Nem eu acredito que você deu seu número pra ele.— Ele é novato,
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Doze
— Espera aí - Ele escutou aquela voz novamente ao pé do ouvido, sabia que era Adrian, mas o que acontecia consigo era mais impressionante.Ele sentiu a terra fria em seus pés quando saiu do campo adentrando a floresta. Sua visão turva o impedia de saber por onde estava seguindo, até ser largado em uma pedra qualquer. Adrian se afastou de Jin junto dos outros betas e o assistiu se contorcer e gritar por socorro enquanto via sua própria pele queimar e cair ao seu redor. A primeira transformação doía. Era pesada e animalesca.Sua pele queimava por fora dissecando e deixando os pedaços caírem dando vida aos pelos que aparecia por todo corpo. Adrian assistiu cada pedaço da transformação até mudar a cor de seus olhos para amarelo e os abrir contemplando o lobo em sua frente.As pernas mal podiam ficar de pé. Um filhote em meio à floresta que se assustou até com a queda que levou rolando várias vezes até bater em uma árvore. Os betas o cercaram para que não fosse longe, a fome de um lobo em
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Treze
— Ele pode mesmo acordar e perder o controle? - Lívia questionou. Não queria passar sua noite olhando pra janela de um lobo amador podendo estar ao lado de Adrian em algum lugar.— Você fez isso quando se transformou. Já que te ajudaram, ajuda alguém agora. Seja uma pessoa boa ao menos uma vez - Mika se sentou no tronco ali perto e fitou a janela e a grande casa nova dos Iakisamoto. — Por que o homem mais bonito dessa casa é gay?— Não sei. E por que eu tô aqui se você é a arma de guerra? Perguntas que nunca saberemos as respostas. - Suspirou entediada e sentou com Mika.— Fomos escolhidas pra fazer a primeira ronda, não acha isso legal? O Alpha é compreensivo, e nunca deixa a gente de lado pelos betas ridículos e queridinhos.— Não acredito que você sente ciúme do Adrian, Yan e do Fabricio - Lívia a encarou e a viu virar o rosto — Mika eles foram criados e treinados pelo Alpha, você quer que ele jogue eles na roda em toda confusão?— Não sinto ciúmes de ninguém, Lívia, mas eu treinei
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Cartoze
— O que está fazendo? Se afasta dai - Adrian apareceu puxando seus ombros para o lado e encarou seu rosto — Não corra perigo.— É o Jin, Adrian, abra a porta - Ordenou firme e forte. O ruivo olhou novamente procurando o cheiro, mas havia mudado, não havia mais humano ali. Ouviram as batidas pequenas na porta e Adrian soltou os ombros da irmã para ir até a porta.Devagar ele abriu a porta dando de cara com o Iakisamoto, embora o chuvisco tivesse fraco, com o tanto que andou chegou molhado a pequena varanda do lado de fora. Adrian o chamou apenas com um aceno de cabeça e Jin subiu os degraus entrando na casa para dar de cara com Aurora ao fim da cozinha. Ela sorriu se aproximando devagar, parecia ter medo enquanto chegava.Parada diante dele ela pode sentir o cheiro mais intensamente, guardando o mesmo. Ele mostrava um poder sobrenatural, mas não como o dela, não como de um Alpha. Eles se encararam por alguns minutos até ela erguer a toalha que havia trago. Jin tirou o capuz da cabeça r
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Quinze
Ele havia lhe dado um selinho.Ela havia dado seu primeiro beijo. Sorriu besta tentando desviar o olhar, mas como imã, sua visão sempre voltava para ele e seu cabelo rebelde dormindo tranquilamente.Aurora não dormiu aquela noite apenas olhando para o rosto daquele homem, tão lindo, tão perfeito, com feições sérias e maduras, e agora, com um clã em suas costas embora ele não pudesse dar ordens ou qualquer coisa. Se o poder de um grande Alpha não despertou nele, ela o teria como outro de sua alcatéia. Desviando de seu toque, Aurora sentou na cama e sentiu aquele cheiro. Revirou os olhos se arrastando por entre os lençóis e pisou no chão indo diretamente pra janela.Puxou um pouco da cortina e viu Fabricio de um lado, Yan do outro, ambos de braços cruzados olhando na sua direção. Riu. Culpa-los, não iria. A ligação era forte demais com seus betas. Eles sentiam o perigo ao seu redor, lhe proteger era mais forte que qualquer coisa, instinto era direto.Baixou as cortinas quando escutou al
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Dezesseis
— A primeira transformação é dolorosa, você iria sentir cedo ou tarde. Não tenho culpa se sua família não o preparou. Os métodos do Alpha para transformações forçadas são dolorosas. Na verdade, tudo que vem do Alpha é doloroso.— Você o conhece? Meus pais disseram que vieram para o Norte para ter o auxílio desse Alpha e pedir ajuda para uma vingança, mas ele não apareceu para eles.— O Alpha não é muito de mostrar sua cara, mas pode acreditar, no momento em que você mais precisar de ajuda, ele vai brotar do chão somente para te salvar. Ele é confiável, uma pessoa que você tem o prazer de dar sua vida sem pensar duas vezes. Somos devotos a ele como o nosso deus na terra. - Jin a olhava de perfil notando a forma como a garota falava do tal Alpha — E é por isso que ele não sai por aí mostrando quem realmente é. Caso contrário, muitas pessoas tentariam o matar, como já vieram, mas morreram de uma forma tão desastrosa.— Você também é?— Sim, e a primeira na fila para substituir qualquer u
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Dezessete
Ele subiu o olhar para os olhos de Adrian e cruzou os braços sabendo que vinha uma grande surra pelo futuro.— Achei que não viesse pra escola - Jin não respondeu, não porque não tinha o que responder, e sim porque esperava pelo menos um soco vindo daquele homem.— Você mandou em vir. E eu não teria para onde ir já que não quero ficar em casa com meus pais.— Nós temos um lugar na floresta, uma cabana escondia entre alguns arbustos. Você pode ficar lá. Às vezes os lobos amadores precisam de uns tempos sozinhos. - Jin não disse nada, mas concordou. Ele precisava de um tempo — E é claro que não vamos dar esse tempo pra você.— Ah não. - Murmurou desgostoso.— Ah sim. Seu pai, e o resto da sua família vieram atrás da gente para vingar a morte de seu Alpha, e é claro que não dá pra fazer isso com um membro dos Iakisamoto descontrolado. Nós vamos te dar o treinamento intensivo.— Por que o nome não me parece Bom?— Por que não é. Falta menos de duas semanas para a lua cheia, se você se tra
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Dezoito
— O que você fez? – Fabricio ergueu o olhar para o ruivo que lhe trouxe outro copo de cerveja deixando sob a mesa do bar — Você entregou o Jin para o alpha? Mas a gente nem tinha terminando de socar a cara dele. – Reclamou e olhou do ruivo para Yan que desviou o olhar para fora — você também concorda com isso?— O que mais você quer que façamos? Os treinamentos já são severos e nenhuma das outras vezes em que treinamos um lobo seja ele da alcateia ou não, tivemos esse tipo de problema. O Jin é maluco. Ele não controla a raiva, ele tem na cabeça toda uma vida sem saber de nada, acabou de entrar pra esse mundo e tá perdido no universo. Juntando tudo isso, ele não merece necessariamente apanhar, ele merece saber que tem alguém acima dele, com problemas maiores e que a transformação não é basicamente nada comparada ao medo de ver um lobo transformado e virado no cão vindo em sua direção – Adrian explicava com calma, bom, ao menos era o que achava já que sua paciência tinha acabado há mais
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Dezenove
Aurora se encarou no espelho admirando o pequeno vestido rosa claro que acabará de colocar. Gostava dessa cor desde muito cedo, mas enquanto seu pai era vivo ela foi oficialmente proibida de usar essa cor. Ele dizia que para uma garota que nasceu dentro de uma família com princípios e um poder imensurável, cores claras demonstravam fraqueza. E eles não eram fracos.Hoje, desde o quarto da Romero ao cabelo e o símbolo de sua alcateia eram rosa. Se essa cor demonstrava fraqueza, que pensassem assim até os últimos segundos de vida. Desceu as escadas de casa sabendo que Adrian não estava por perto e nenhum dos betas estariam. Suspirou parando na mesa para pegar a grande cesta com enfeites e laços, o manto também cor de rosa e seguiu para fora da casa. Caminhar pela floresta era uma das melhores coisas da sua vida. Ela gostava de tudo que existia ali dentro, desde os pequenos animais as espécies e novas vidas que apareciam diante de seus olhos. Os sons dos pássaros naquela escuridão. Era u
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Vinte
— Então é o que? Seu namorado?— Eu não tenho namorado – Jin riu — se não, eu não tinha beijado você. Ou deixado que você me beijasse, nas duas vezes – Eles se encararam com um sorriso — quero dizer que às vezes temos os mesmos pensamentos, e somos muito íntimos, quase a mesma pessoa. – Jin assentiu pensativo. — Eu nunca tive um namorado antes, eu nunca tinha beijado antes.— O que? – Jin saltou da cama com os olhos grandes e encarou a rosada encolhida com um sorriso no rosto — eu sinto muito naquela noite, não estava pensando direito.— Jin, tá tudo bem. Se fosse para eu reclamar de alguma coisa eu tinha socado a sua cara naquela noite em que dormirmos juntos. – ele se aproximou mais ajoelhando em sua frente — Você é muito bonito e eu me sinto confortável em dizer isso em voz alta, e até fiquei feliz do meu primeiro beijo ter sido com você.— Isso é uma declaração? – Aurora revirou os olhos — Naquele dia na escola quando eu cheguei você veio andando na minha direção e eu não sabia ma
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