Todos os capítulos do Minha Redenção - O Retorno de Marrento.: Capítulo 21 - Capítulo 30
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MarrentoRespirações pesadas e ligeiramente ofegantes. Corpos quentes e o desejo fluindo em cada poro das nossas peles escorregadias. Ergo o meu corpo sobre o seu e ralo a minha pélvis na sua, tomando a sua boca em um beijo calmo e lento. Deslizo uma mão por debaixo da camisa e arrasto o tecido até a altura da sua cintura, e qual não foi a minha surpresa ao constatar que a minha cueca não estava lá. Abro um sorriso travesso contra a sua pele e mordisco o bico do seu peito. Fabiana solta um ar pesado pela boca, extasiada com o meu ataque.— Eu não fazia ideia, mas você é viciante, Fabiana! — falo e começo a fazer uma trilha de beijos por suas costas. — Espero que isso não um problema pra você — sibilo sem parar os meus carinhos. Contudo, me afasto um pouco para me livrar de vez do tecido no seu corpo e paro para observá-la completamente nua na minha cama agora. O meu olhar se fixa nas cicatrizes grossas e sou imediatamente preenchido por uma tristeza. Meus dedos deslizam por elas pregu
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No dia seguinte... Solto um resmungo baixo e me forço a abrir os olhos deparando-me com uma linda mulher, semicoberta por lençóis na minha cama. É uma puta novidade! Penso e suspiro baixinho. Fabiana ainda está aconchegada ao meu corpo e o lençol branco cobre parcialmente sua bunda e parte das suas coxas. Seus cabelos estão batendo no meu rosto e embora seja uma visão extremamente sexy estou pensando que nunca acordei com uma mulher na minha cama antes. Como mencionei, era só uma trepada e elas iam embora sem beijos e nem afagos. Eu simplesmente usava as novinhas nos bailes funks, dava o que elas queriam e me saciava da sacanagem. Bufo contrariado com esses pensamentos e me forço a sair do seu abraço, tendo o cuidado de apoiar a sua cabeça no travesseiro. Em minha mente eu simplesmente sairia da cama, iria para o banheiro, tomaria um banho gostoso e após vestir uma roupa, sairia do meu quarto. Mas nada disso aconteceu realmente. Eu simplesmente continuei deitado aqui com os meus olhos
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Marrento — Eu não faço ideia do que você está falando, Senhor Mackoy. — Ele rir sonoramente. — É claro que sabe. Não se faça de idiota, Senhor Fox porque isso me irrita! Eu a quero de volta. — Trinco o meu maxilar fortemente. — Não se atreva a chegar perto dela outra vez! — rosno com frieza, porém, ele valta a rir. — Ora, Senhor Fox, eu só estou ligando para avisar que estou indo pegar o que é meu. Não estou pedindo um favor e muito menos a sua permissão. — Meu coração acelera brutalmente no peito. — Você mandou executá-la, seu imbecil. Ela não lhe pertence mais! — ranjo entre dentes. — Está avisado, Senhor Fox. Não se envolva e tudo ficará bem. — Escuta aqui, seu… — rosno enfurecido, ficando de pé. Contudo, a ligação é interrompida e automaticamente ligo para casa. Danilo atende no segundo toque. — Mansão Fox! — Danilo, é Alex! Onde está a Fabiana? — indago diretamente. — Ela saiu com a Anita. Elas foram fazer compras, algum problema? — Não lhe respondo. Apenas encerro a l
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Memórias de Fabi…— Escute com atenção, Fabiana. Você só tem que levar essas bebidas nessa bandeja, servir os convidados e fazer tudo o que eles te pedirem. Seja sexy, sensualize, deixe-os bem à vontade e quem sabe se o Marrony conseguir fechar esse negócio ele não te dará um agrado, hã? — A voz melodiosa de Katarina Mackoy soa ao pé do meu ouvido enquanto ela ajeita o lacinho da camisola sexy e vermelha no meu corpo. Suspiro baixo e penso que nunca fiz o trabalho de cortesia dos provedores de Marrony antes. Eu sempre atendi os clientes do clube mesmo, ou o próprio Marrony como aconteceu algumas vezes. E fui acompanhante de alguns empresários também. Contudo, essa é a primeira vez que ela me põe para fazer esse tipo de serviço. E é a minha chance de fugir desse inferno de uma vez por todas. Eu só preciso abrir a porta certa e estarei fora daqui! Penso e engulo em seco quando Katarina abre a porta do imenso corredor, com suas luzes vermelhas. É aqui que o Marrony costuma fazer as suas
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Memórias de Fabi... Katarina segura firme os meus cabelos e sussurra bem perto do meu ouvido. — Quero ver se ainda continuará mentindo, sua vadia. — A porta se abre outra vez e o homem de feições fortes, e rígidas passa por ela. Marrony leva o charuto a sua boca, dá uma tragada e solta uma fumaça densa que logo se espelha pelo ar. — Ela viu? — Ele pergunta com o seu habitual tom frio, mas sem tirar os seus olhos dos meus. — Acho que sim. — Seu irmão responde. Então vai até o Kzack, dá-lhe uma bofetada segura e grita com ele em seguida. — Você acha, infeliz?! — O homem praticamente colado na parede engole em seco, enquanto passa uma mão no local da bofetada. — Por que não fechou a porra da porta de chave?! — Eu não podia prever que essa vadia do caralho… — Marrony o segura firme a sua garganta, o aperta ainda mais contra a parede e percebo Kzack ganhar um tom arroxeado em busca de ar para respirar. — Você não faz nada direito, Kzack! — Ele berra. — Solte ele, irmão! — Katarina
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Memórias de Fabi...Uma longa caminhada. Penso quando vistamos os portões largos de ferro pintado de branco. Contudo, a cada passo que damos para longe do meu destino cruel me sinto mais aliviada. Ao aproximarmos o observo falar com um homem fardado dentro de uma guarita e logo adentramos um lugar amplo cheio de jardins por todos os lados. É um paraíso colorido. Penso ansiando estar no meio dessa natureza, mas continuo a segui-lo em silêncio. Logo uma casa enorme aparece no meu campo de visão e ao adentrarmos uma sala ampla, cheia de móveis modernos e sofisticados, com seus tons de preto e branco espelhados por todo o lugar, me perco em avaliações... ou devo dizer em admirações? Acho que os dois. Estou avaliando o cômodo e perdida em admirações dos seus detalhes. Logo fito o seu teto e as suas janelas, as cortinas brancas e finas esvoaçadas, que não escondem os jardins lá fora. No meio da minha inspeção sinto a maciez de um tapete macio e felpudo debaixo dos meus pés descalços e sujos
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Memórias de Fabi...Ah, um banho! Com água quentinha e direto do chuveiro. Confesso que chego a relaxar aqui debaixo dessa água. Mas a melhor parte é ficar sozinha dentro desse banheiro amplo e luxuoso. Não os ter por perto me permite pensar com mais clareza e ter o meu corpo inteiro relaxado é muito bem-vindo agora. Nossa, consigo até sorrir agora! Penso e pego o xampu para lavar os cabelos. Depois, desliza uma esponja macia e cheia de espumas pelo meu corpo e resmungo quando o meu banho chega ao fim. Do lado de fora do box percebo uma toalha branca e felpuda pendurada em um suporte e começo a me secar. Por fim, envolvo o meu corpo com o tecido grosso e macio, e paro de frente para o espelho acima do balcão, e tenho o vislumbre da minha imagem nele. Aproximo-me um pouco mais para olhar melhor. É impossível não chorar para o com o meu reflexo. Eu não me vejo nessa garota pálida, sem vida e destroçada nesse reflexo. Faz tantos anos que não me olho em um espelho de verdade, porque sempr
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Memórias de Fabi...Sei que preciso aprender a andar com as minhas próprias pernas agora, que preciso me manter, sobreviver a esse mundo sozinha. Mas para isso eu preciso de um emprego. O problema é... eu não sei fazer nada. Até sei, mas com certeza os meus serviços de garota de programa não lhe interessariam. A final o Senhor Alex que me ver bem longe daqui. Bufo audivelmente consternada. Lavar a louça, ou as roupas, quem sabe arrumar a casa até caberia no currículo que eu não tenho. Mas aí eu ia tirar o emprego de alguém. Céus, estou no mato sem cachorro!— Ah, você está aqui! — Anita fala me despertando e se senta do meu lado. — Andei conversando com o Danilo e ele me falou que o Senhor Alex precisa de um assessor pessoal. — Uno as sobrancelhas em confusão.— Assessor pessoal? Como funciona isso? — Ela ri, se divertindo com a minha confusão.— Você só tem que cuidar da agenda social dele, Fabi. E para isso precisa ficar sempre em contato com a sua secretária na empresa. Você sabe,
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Memórias de Fabi...— Se afaste de mim! — Me pego ordenando mesmo sentindo a minha voz trêmula e ao se afastar, vejo o meu chefe engolir em seco. — Não me toque, por favor! — peço dessa vez com um fio de voz. Céus, estou desesperada e pedindo a Deus para ele não me tocar outra vez, e para o meu alívio ele se afasta, e eu saio correndo.***Minutos depois...— Meu Deus, Fabi o que aconteceu com você?! Céus, você está pálida feito papel, minha filha! — Anita ralha assim que adentro a cozinha. Ela me ajuda a me acomodar em um dos bancos altos e vai imediatamente para a geladeira. — Beba isso — pede me estendendo um copo d'água. Bebo da água como se a minha vida dependesse dela e só então paro para respirar fundo, entregando-me a um choro sem explicação. — Não, Fabi! Querida, me conte o que aconteceu? — Ela insiste, mas faço não com a cabeça. Minutos depois, estou mais acalma e procuro me ocupar ajudando a doce Senhora com a casa. Ela é a governanta da mansão e dá as ordens para aos empre
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Memórias de Fabi...Contudo, olho para trás, para o quadro sangrento. Marrony finalmente me solta e lágrimas tento aproximar-me do meu pai. No entanto, repentinamente estou trancada no quarto escuro outra vez. Não! Não! Não! Sussurro apavorada fitando o meu algoz em pé na entrada. Vejo toda a maldade nas suas retinas escuras. Marrony dá um passo em minha direção e por algum motivo me sinto altiva, na defensiva.— NÃO SE APROXIME DE MIM! — grito ainda mais alto— Olhe para mim, Fabi! Sou eu, o Alex! Fabi, olhe para mim! — Sua voz repete insistentemente. Ele parece preocupado. No entanto, os meus olhos estão atentos ao demônio a pessoa que está sorrindo para mim dentro do quarto. Marrony Mackoy, o perverso.— NÃO, ME SOLTAAAAA! ME LARGAAAA! — berro completamente fora de mim, até... o seu som brando me envolver e o balanço do seu corpo me embalar.— Xiu! Está tudo bem, menina! Você está segura aqui comigo. — Ele diz baixinho. E imediatamente eu me sinto segura em seus braços agora. Cont
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