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Todos os capítulos do Contrato de Amor e Ódio: Capítulo 31 - Capítulo 35
35 chapters
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EVA NARRANDOColoquei minhas coisas dentro do carro e vi Denver vindo atrás de mim no estacionamento da empresa. Ele gritava meu nome, e isso me fez parar e virar para ele.— O que você quer? Já não me feriu o suficiente? — Eu falei, nervosa. Ele me olhou nos olhos e negou com a cabeça.— Não foi de propósito! Por favor, me dá uma chance de me explicar! — Ele gritou comigo.— Como você vai explicar tudo isso? As suas atitudes nos últimos dias foram ridículas! Você me quebrou, Denver, e eu não quero mais saber de você na minha vida! Eu vou ter que me consertar mais uma vez por causa de um homem imaturo e insensível! — Falei e entrei no meu carro. — Não me procure mais! Nunca mais, entendeu?Eu bati a porta do carro e comecei a dirigir de um jeito tão nervoso que o carro cantou pneu. Vi Denver pelo retrovisor, e ele parecia chateado. Tão chateado quanto eu. Eu não sei de onde vinha essa chateação dele, afinal... Ele é o culpado por tudo isso.Em uma semana, eu estava embarcando para a F
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EVA NARRANDOEu vomitei minha alma naquele banheiro. É sério, não teve uma gota de líquido que tivesse sobrado no meu estômago. Foi simplesmente tudo. A minha assistente Lana me esperava na porta, meio que desesperada por causa do que acabara de acontecer.— Eva, você está bem? Por favor, me dá uma resposta. — Ela falava do lado de fora. Eu apenas respirei fundo e tentei responder, mas outra vez meu estômago começou a empurrar água para fora.Depois que finalmente parei de vomitar, saí do banheiro com tontura. Lana me esperava com uma garrafa de água e um bolinho salgado de alho poró na mesa. Eu me sentei e respirei fundo, bebendo a água e depois, dei uma mordida no bolinho.— Hmmm. Obrigada. — Falei, de olhos fechados.— Eva... Desculpa a intromissão, mas... Você não está grávida não? — Lana disse e eu neguei com a cabeça.— Não. Quer dizer, eu não sei. — Eu falei, olhando para ela com os olhos arregalados. — Por Deus, eu foquei tanto na abertura da Sweetsparks aqui na França que esq
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DENVER NARRANDO— Alô? — Atendi meu telefone. Era uma ligação da França... Sei que a Eva está por lá, então, tive a doce ilusão de ser ela.Eu não a esqueci. Não consigo parar de pensar um segundo nela, pra falar a verdade. Só que eu não posso abandonar tudo aqui para ir atrás dela. Talvez, se eu soubesse que ela ainda pensa em mim... Eu tomasse coragem pra ir. Mas ela foi embora tão convicta de que nosso contrato acabou que fiquei com medo, e com o coração partido.Os primeiros dias da partida dela, eu me fingi de forte. Fingi que estava tudo bem, mas não estava. Só que o tempo foi passando e ao invés de melhorar, aquele sentimento, aquela angústia foi ficando pior.— Qual é o seu nome? — Ouvi a voz do outro lado dizer. Não entendi, afinal, essa pessoa estava me ligando... E não, não era a Eva.— Desculpa, você liga para alguém e não sabe o nome da pessoa? — Eu falei e a pessoa do outro lado da linha respirou de forma pesada.— Você namorou com a Eva Sparks? — Eu engoli seco ao ouvir
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DENVER NARRANDOCheguei no hospital com Eva e logo peguei os documentos dela para fazer a ficha. Ela estava agarrada em mim, muito fraca.— Você comeu alguma coisa hoje? — Perguntei.— Eu comi, mas vomitei tudo. Estou assim desde ontem. — Ela disse e eu respirei de forma profunda, a colocando sentadinha em um banco na sala de espera.Fiz a ficha dela, e então, voltei para sentar ao seu lado.— Você tá se sentindo muito mal? — Perguntei. Ela concordou com a cabeça.— Estou.— Vem cá, deita a cabeça no meu ombro. — Eu falei.Eva, mesmo brava comigo, encostou a cabeça em meu ombro e fechou os olhos.Alguns minutos depois, o médico chamou e eu a guiei até ele.— O senhor é pai da criança? — O médico perguntou.— Sim, eu sou. — Afirmei.Pela primeira vez, naquele momento, fui chamado de pai. A verdade é que minha cabeça estava uma confusão, eu sentia um turbilhão de coisas, mas decidi deixar pra resolver essa bagunça depois. Eu precisava estar ali pela Eva.O médico leu a ficha e fez algum
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35 - FINAL
Denver fez um café da manhã para mim na manhã seguinte ao incidente e o levou até a minha cama. Ele olhou nos meus olhos com sinceridade e disse:— Eva, eu sei que cometi erros, que houve um grande mal-entendido entre nós... Mas quero que saiba que jamais a abandonarei. Eu te amo e quero estar ao seu lado para sempre, será que você é capaz de me dar uma chance?Eu, inicialmente envergonhada, olhei nos olhos de Denver e percebi a sinceridade em suas palavras. Eu finalmente entendi que tudo não passara de um grande equívoco, afinal, por que alguém atravessaria um oceano com apenas um passaporte e a roupa do corpo, se não fosse por amor?Com lágrimas nos olhos, eu finalmente respondi:— Denver, eu também cometi erros, deixando que o passado nos afastasse e sendo imatura. Eu te amo, e acho que te amo desde o início. Vamos deixar o passado para trás e... Recomeçar. Do jeito certo dessa vez. Sem um relacionamento falso.E assim, com um café da manhã na cama e palavras sinceras, Denver e eu
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