Ziola não conseguia conter sua emoção. Parecia-lhe que ela estava vivendo um sonho, e não é de se admirar. Naquele dia, após tantos anos de separação, horas de sofrimento e dor, de saudades, até mesmo de querer morrer por não tê-los ao seu lado, ela os tinha ali, à sua frente, seus três filhos, grandes, lindos, após seis longos anos sem vê-los. Ela cobriu sua boca com a mão, como se pudesse conter a euforia e o dilúvio de emoções que a dominavam. Então, sem nenhum cuidado no mundo, ela se jogou no chão, ajoelhou-se com os olhos fixos em seus três filhos, o mais velho já com quatorze anos, o do meio com dez e o mais novo com sete. Ela sentiu uma forma de caroço na garganta, impedindo-a de falar. Seus filhos eram adultos quando ficaram com sua tia, eram tão pequenos e indefesos, e ela sempre acreditou que eles estavam com ela, até recentemente quando recebeu a informação de que, quando adoeceu, os havia levado para sua avó paterna e que havia sido sua avó quem cuidou deles até sua mo
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