Matheus O’Malley Giro a maçaneta e entro. O ambiente é frio e tem um aspecto estéreo, sombrio e triste. Ela está encolhida na cama, que está um pouco elevada, de costas para a entrada. Vou até lá, passo a mão em seu cabelo e chamo.— Branquinha?Ela vira-se e quando olhamos um para o outro, palavras não são necessárias, me sento na beirada da cama, a acolhendo entre o calor dos meus braços e ali damos vazão a nossa dor.O nosso choro é sentido, doído, como se rasgasse nossa alma. Perdemos um filho, o qual jamais nós iremos conhecer ou acompanhar seu desenvolvimento. Nunca tinha sentido uma dor tão grande como a que estou sentindo agora.Aliso seus cabelos, quero que ela pare de chorar, para não prejudicar o outro bebê, mas, eu mesmo não consigo conter o meu pr&
Ler mais