Todos os capítulos do Louca Paixão: Capítulo 61 - Capítulo 70
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Capítulo Quinze - 2
Parte 2...— Por que ninguém fala sobre isso na empresa?— Porque eu não quero que saibam - ele deu de ombro olhando em volta — Eu faço porque gosto, essas pessoas precisam de ajuda. Depois ainda tenho outros projetos, mas achei melhor começar com a escola.Ela ficou olhando para ele enquanto falava. Sua expressão era diferente, parecia feliz ao comentar sobre o projeto. Sem ele esperar, ela o abraçou e lhe deu um beijo no rosto.— Por que isso agora?— Nada... Só achei muito legal o que está fazendo. Jamais iria imaginar você fazendo tal coisa.— Quantas vezes eu já disse que não sou o monstro que você pensa que sou?— Não tenho culpa se você passa essa ideia para as pessoas - meneou a cabeça — Deveria mostrar essa parte sua.— Nah... Deixe que pensem que sou indiferente. É melhor para os negócios.Ela balançou a cabeça com um breve sorriso. Andaram pelo lugar um pouco, ele a apresentou para algumas pessoas e depois voltaram para casa.** ** ** ** ** ** ** À noite ele decidiu que ir
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Capítulo Quinze - 3
Parte 3...Ele pressionou um pequeno botão e uma divisória subiu, separando-os do motorista.— Você vai casar comigo, Juliana - disse de modo calmo, mas firme — Querendo ou não. Entendeu?E lá estava a mudança de humor. Ela apenas assentiu.— Você me ouviu? - ele estava tenso, aguardando que ela mais uma vez recusasse.— Ouvi.— Então me responda - abriu as mãos.— Você me perguntou? Porque mais parecia uma afirmação e pronto.Ele já tinha decidido. Os amigos já sabiam, as fofocas já corriam e até os sites de notícias já comentavam sobre isso. Ela iria dizer o que? E sendo bem honesta, depois que se deu conta que poderia até estar grávida, a ideia de um casamento não era tão ruim assim. Ela não tinha a menor ideia de como criar uma criança sozinha, ainda mais agora, que pensava em se afastar da família. Fazer isso sem ter um apoio não era para qualquer uma e ela não se sentia capacitada a dar tudo o que um bebê necessita para se desenvolver corretamente.— Olhe pra mim - pegou sua mã
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Capítulo Quinze - 4
Parte 4...Ele gargalhou e a abraçou, apertando seu nariz.— Minha linda, você tem toda a cara de pureza. E eu quero que use branco porque... Porque você é linda.Ele quase disse “porque eu amo você”. — Ah... Tudo bem - ela rodou os olhos — Se eu disser que não, você vai ficar me enchendo mesmo.** ** ** ** ** ** ** **Eles se casaram em um pequena capela. Um lugar onde ninguém sabia onde ficava e nem souberam da data. O casamento foi religioso e depois no civil, dentro da pequena e pitoresca igreja que ele escolheu.Apenas as testemunhas estavam presentes. Não haviam convidados. Eles não avisaram às famílias. Queriam mesmo segredo. Quando os fofoqueiros de plantão descobriram, eles já estavam no Canadá, como uma lua de mel.Na verdade eram duas coisas. Negócios e prazer.Durante o dia Lorenzo participava de reuniões de negócios para as empresas do grupo. Durante a noite fazia jantares com outros homens e mulheres, empresários como ele. E sempre ela o acompanhava nos jantares.Aos po
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Capítulo Dezesseis - 1
Parte 1...Juliana estava em casa, na Toscana. Tinham terminado de jantar e ela decidiu assistir a um filme para o tempo passar. Mas estava pulando de canal em canal, com a cabeça longe.Ainda estava guardada na memória, a acusação que Lorenzo tinha jogado em sua cara. Ela não estava comprometida com o casamento deles. Olhou em volta. Era tudo tão bonito ali na casa, ela não tinha vontade de mexer ou trocar algo. Só que ele tinha razão. Ainda sentia que a casa era dele e não deles.Suspirou fundo, a mão na nuca, apoiada no sofá. Mordeu o lábio. Queria que ali fosse a casa deles. Por mais maluco que tivesse sido o começo deles, ela já tinha descoberto uma verdade que guardava para si.Ela amava Lorenzo.Levantou e foi para a varanda. Se apoiou na mureta de proteção e ficou olhando o terreno amplo em volta. E sentiu falta de uma coisa. Mais abaixo da propriedade havia muita coisa. As casas dos funcionários, árvores variadas, a plantação de maçãs, oliveiras, os corredores de videiras.
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Capítulo Dezesseis - 2
Parte 2...Ela suspirou e ajeitou a almofada embaixo da cabeça. Lorenzo achou um filme que estava sendo anunciado e pagou a compra. Esticou as pernas no puff e ficaram quietos, assistindo.Não demorou muito e ela estava dormindo, a mão embaixo da bochecha. Ele ficou um momento a observando dormir. Se fosse possível, Juliana estava mais bonita do que antes.Ele deixou que dormisse até que o filme acabou. Ele levantou e a pegou no colo, subindo as escadas. A colocou na cama e tirou sua roupa, a deixando só de calcinha. Fez o mesmo, deitou e a puxou para seu peito. Dormiram de conchinha. Ele gostava.** ** ** ** ** ** ** Duas semanas se passaram. A obra da piscina tinha começado, ou quase. Na verdade o projeto. Antes teriam que pedir autorização na prefeitura para a obra. Uma coisa que ela aprendeu sobre a Itália, é que burocracia era algo tão normal quanto comer pizza todos os dias. Como a propriedade era antiga, antes eles iriam precisar de um arquiteto e tinham que esperar que um fu
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Capítulo Dezesseis - 3
Parte 3...Quando chegou em casa não demorou para receber uma chamada de Lorenzo.— Como você está? - perguntou preocupado.— Bem, não morri, apesar de ter perdido alguns fios de cabelo - tentou amenizar.É claro que Cassius deve ter ligado para contar o que havia acontecido com Lívia.— Vou voltar para casa ainda hoje.— Não precisa se for só por causa disso. Estou bem. Seu segurança não lhe disse que deixei cinco dedos marcados naquela cara cínica?Ele riu.— Gosto de ver que você está mudando, amore. Não deixe que ninguém se aproveite de você.— Nem mesmo você?Ele soltou um suspiro.— Nem mesmo eu - resmungou — Só de vez em quando, na cama de preferência - ela riu — Sente minha falta?Ela pensou em não responder, mas não tinha motivo para não fazê-lo.— Senti sim - confessou.— Eu também, amore. Gostaria de estar com você agora.— Não seja exagerado, Lorenzo - seu coração bateu forte — Assim vai enjoar de mim rápido.— Isso é impossível de acontecer - ele respondeu sério. Ela fico
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Capítulo Dezesseis - 4
Parte 4...— Obrigado, Loreta - ele respondeu alto — Vamos demorar um pouco por aqui e descemos.Ela apertou os lábios.— Lorenzo... Ela vai achar que...— Que o seu marido chegou em casa com muita saudade de você e que precisa muito descarregar toda energia presa na viagem, dentro desse corpo lindo, feito na medida pra mim.Depois de ouvir isso ela se rendeu. E daí que Loreta soubesse que estava transando com seu marido. Era seu direito fazer isso e ela também estava com muita saudade dele.Ela cedeu ao desejo dele e deixou que a possuísse, liberando seu próprio desejo também. Estar com Lorenzo estava se tornando um vicio para ela.Eles demoraram quase uma hora dentro do quarto. Apesar de ter se afastado apenas dois dias, havia muita saudade no meio dessas horas longe um do outro.** ** ** ** ** ** **— Amanhã tenho que sair logo cedo - ele rodava o dedo no cabelo dela.— Então porque veio hoje? - estava deitada no peito dele.— Porque estava com saudade de você. Não foi bom que eu v
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Capítulo Dezessete - 1
Parte 1...Quando Lorenzo saiu ainda era madrugada. A beijou no rosto e disse que ligaria depois. Juliana virou para o lado e continuou a dormir com um sorriso no rosto.Ao levantar sentiu tontura mais uma vez e ficou um instante sentada na cama até passar. Se acontecesse e novo ela iria procurar um médico. De repente estava ficando gripada. A mudança de clima de um lugar para outro pode baixar as defesas e de repente seria isso que estava acontecendo.Depois que se sentiu melhor, trocou de roupa e desceu. Estava tomando o café da manhã e conversando com Loreta e uma outra empregada quando o celular tocou.Como ela achava que era Lorenzo, atendeu depressa sem olhar e até se assustou com a voz de Anete do outro lado.— O que você quer, Anete? - respondeu de modo frio.— Nossa - ela suspirou de alívio — Que bom que você ainda usa esse número.Juliana pensou que deveria mesmo ter trocado. Largou a xícara de café e ficou rodando o dedo em cima da borda, em silêncio. Não tinha a menor vont
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Capítulo Dezessete - 2
Parte 2...— O que seria? - balançou a pasta para o alto — Quero sua assinatura nesses documentos.Ele abriu a pasta e colocou uma caneta em cima dos papéis, indicando a cadeira para ela sentar.— Assine tudo e eu vou embora depois.Juliana deu uma risada, debochando dele. Gutto fechou a cara e bateu na mesa.— Assine essa porcaria de documento para que eu possa seguir minha vida.Ela continuou rindo e balançou a cabeça.— E porque motivo você acha que eu faria isso?— O dinheiro é meu - disse se irritando — Ele não pertence a você e por isso vai me devolver.— Primeiro - ela levantou um dedo — Eu não vou devolver nada, porque não peguei nada de ninguém. Você roubou esse dinheiro do seu irmão - ele fez uma cara de raiva — Segundo - ela levantou outro dedo — É muita ousadia de sua parte, me procurar novamente depois da cachorrada que fez comigo. Você me usou e me enganou para desviar esse dinheiro, se aproveitando de minha posição na empresa.— Eu disse que essa mosca morta não iria as
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Capítulo Dezessete - 3
Parte 3...Seu coração disparou. Ele já sabia.— C-como assim?Ele pegou o celular e passou o dedo na tela de forma nervosa, depois entregou a ela. Por um instante o coração dela parou. Era a foto que Anete havia tirado. Realmente, daquele ângulo parecia que os dois estavam se beijando, abraçados no sofá.— Você foi encontrar com ele?— Não - respondeu com voz fraca. Ele não iria acreditar.— Pela intimidade da foto, me parece que sim.— Não - sua voz fraquejou e ela olhou para baixo — Eu fui ver Anete - engoliu em seco, nervosa — Ela me disse que meus pais estavam com um problema grave. Fiquei preocupada.Ele se abaixou em sua frente e segurou suas pernas.— E o que houve?— E-eu... Eu não sabia que Gutto estava lá - começou a chorar e cobriu o rosto com as mãos — Anete mentiu para mim.Ele esperou até que o choro ficasse mais fraco. Deu tempo a ela, ainda que estivesse nervoso. Sentou no chão e se encostou na porta de vidro.— Amore... Preciso saber o que aconteceu - ele torceu a bo
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