Gaia tremeu. A maré estava subindo suas pernas desnudadas e um cume de espuma estava quebrando onde, até alguns segundos atrás, Alessandro estava fazendo seus negócios. Ela sentia aquela dor suave e pulsante que sempre ficava com ela depois de fazer amor com ele, como um lembrete de sua presença ali, como se mesmo depois do clímax, dos gemidos, dos beijos e da respiração tranqüila, seu corpo não a deixasse esquecer que ela pertencia a ele. Ela sentiu os poderosos braços que a envolviam, fazendo-a sentar de costas para ele, olhando para o mar naquela tarde que morria lentamente. E era quente, quente como um de seus beijos, quente como aquele amor que a fazia sorrir de manhã. Ela podia ficar lá para sempre, envolta em seu abraço, e esquecer que o mundo fora dele era o caos, mas o som prolongado da vibração a tirou de seu devaneio e Alessandro se desculpou para atender seu telefone celular.Ela apenas ouviu, e após cinco minutos de explicações de quem ela adivinhou que seria Jasper.-Vo
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