Theo Fernandes A olhava sem acreditava nas coisas que ouvia. A minha respiração estava pesada, os batimentos do coração acelerados por uma fração curta de segundos. As palavras dela, todas elas, batucavam na minha cabeça como uma espécie de música chiclete bem irritante. Não sabia o que falar, muito menos o que fazer, o que fiz foi uma das coisas mais inusitadas que poderia fazer me conhecendo, passei os braços pelo corpo feminino abraçando a por alguns segundos. Aquilo pegou tanto eu como ela de surpresa. Demorou até que sentisse os braços da minha mãe passarem pelo meu corpo, os dedos gentilmente me fizeram um cafuné e ficamos ali por um bom tempo. Não me lembro ao certo quando foi que eu tive um contato tão direto com a minha mãe, na verdade, me lembro de pouca coisa da minha infância, já que na maior parte do tempo sempre estive em internatos, e quando não estava normalmente o meu tempo era ocupado com a prese
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