Todos os capítulos do Um bebê para o filho do CEO falecido: Capítulo 11 - Capítulo 20
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11
Parada em frente ao espelho embaçado do banheiro, após o banho, olhava a mulher ali refletida, ansiando para entendê-la.        A forma como Lucius segurou minha mão e me conduziu em segurança para fora da floresta, de alguma forma, ascendeu alguma coisa em mim, que não sabia se já estava ali ou se estava crescendo gradativamente.        Lucius era um homem atraente, apesar da idade que aparentava ter, próximo da casa dos quarenta e cinco anos. Eu perto dele, passava como sua filha facilmente, pois não me dava mais de vinte e cinco anos.       Respiro fundo, me obrigo a sair da linha de pensamento que havia criado em minha cabeça, indo me vestir.       
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12
Horas mais tarde, quando começo a sentir um calor inexplicável e um calor repentino, vou até o banheiro, parando diante do lavatório, planejando lavar o rosto.       Porém, ao abrir a torneira, a mesma simplesmente se solta e a forte pressão da água me atinge em cheio, tirando completamente minha reação.       Tento por minhas mãos sobre o buraco, pelo qual estava saindo a água, conseguindo fazer apenas a água ir para diversas direções, molhando o banheiro por completo em segundos.       Olho ao redor em pânico, pensando em chamar os seguranças ou qualquer outra pessoa. Mas o quê pensariam de mim? Com certeza que era uma vândala
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13
Acabou que Mattie precisou ir até uma loja, comprar um novo terno para Lucius e algo para eu vestir.        Apesar de já ter passado algum tempo, desde a visita de Stela, estava sendo difícil esquecer o quê havia dito. Me chamar de golpista, sem ao menos me conhecer, não era justo mas, conseguiu fazer uma dúvida se instalar em minha cabeça.       E se eu fosse?       E se tivesse me aproximado de Zack apenas para engravidar ou pior, tivesse dado um jeito para engravidar por conta própria?       Poderia muito bem, depois de ter descoberto a gravidez, ter ido atrás dele, em busca do reconhecimento da paternidade, já que isso o faria dar uma pensão alta.       &nb
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14
Evitei ter contato visual com Lucius nas horas seguintes.           Quase o beijei descaradamente, sem pudor algum.            A volta para casa, acabou sendo mais silenciosa que a ida. Não via a hora de me esconder no quarto de hóspedes e tentar esquecer o quê havia acontecido.         E foi exatamente o quê fiz, em passos largos entrei na casa, subindo os degraus da escada o mais depressa possível, me encostando na porta ao fechá-la, sentindo meu coração bater com força.        Queria acreditar que o quê estava sentindo, aquela atração repentina ou não tão repentina, fosse normal. Mas algo em mim, dizia que não era.        
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15
Na manhã seguinte, acordei com uma leve dor de cabeça, o quê atribui a gestação.     Depois de um banho, escolhi um vestido sem estampa, ainda desejando querer parecer normal, nem que fosse para mim mesma. Ajeitar a confusão interna era um projeto maior do que poderia realizar em alguns minutos.     Lucius não estava em seu quarto, muito menos na sala de estar ou jantar, o quê me fez ir até a cozinha, só para ter certeza de que estava lá.- Senhor - diz Rose calmamente, enquanto em frente ao fogão Lucius fazia mingau á moda antiga - As cozinheiras estão aqui para cozinhar. Não precisa vir até a cozinha, se queria o mingau no café da manhã, era só falar.- Já estou quase
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16
Na manhã seguinte, após passar boa parte do tempo no quarto no dia anterior, saindo apenas quando tinha certeza de que Lucius estava em seu quarto, decido sair do quarto, depois de adiar algum tempo essa decisão, acabando por ser vencida pelo meu estômago roncando.       Passava das oito e meia da manhã, tinha certeza de que Lucius já havia tomado seu café da manhã e que deveria estar no escritório.       Desço os degraus da escada sem fazer barulho, planejando voltar para a cama depois do café da manhã. Diminuo os passos ao erguer os olhos e ver Lucius conversando com uma mulher ruiva.- Como você está? - Ela pergunta de um jeito meigo.- Bem na medida do possível.  
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17
Milagrosamente quando abri os olhos, tudo estava claro demais, minha pele estava seca demais, e havia uma dor lancinante em minhas narinas e garganta.         Meus olhos semicerrados vagam, sem mexer a cabeça, pelo quarto de paredes em cor gelo.         Toco minha garganta, a sentindo seca demais, arranhando, pela falta de líquido.         Com os olhos semicerrados, noto alguém perto da janela. - Lucius? - Chamo, com minha voz soando rouca.         A pessoa se vira, com os braços cruzados sobre o peito.- Você acordou - Fecho os olhos com força, ao reconhecer a voz, abrindo os olhos em seguida. 
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18
Acordo com batidas insistentes na porta. Ainda sonolenta, saio do quarto em direção da porta da sala, encontrando Louise ao abri-la.- Se não levantar agora, vai perder o café da manhã - diz com um leve sorriso no rosto.       Coço minha cabeça, demorando alguns segundos para entender ao que se referia.- Está esperando o quê?- Hã. Já estou indo - digo dando meia volta rapidamente, indo para o banheiro.       Ouço Louise entrar no apartamento, olhando tudo ao redor.       Termino de escovar meus dentes e lavar o rosto, entrando no quarto ás pressas em busca das minhas roupas do dia anterior. Já que só estava vestida com uma camiseta e
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19
Passei o restante da tarde, ajudando Louise.        Não queria ficar sozinha.        Era de se imaginar que sem Lucius por perto, ficaria completamente desprotegida.         Agora só cabia a mm, me proteger e proteger aqueles bebês.         Perto da hora do jantar, terminamos, e do lado de fora do galão, sinto a aflição tomar conta de mim, quando lembro que iria ter que passar o restante da noite sozinha.- Ivy? - Louise chama, me tirando dos meus pensamentos - Quer dormir comigo essa noite?- Não vou incomodar? - pergunto sem jeito.- Claro que não - Ela afaga meu braço - Vai ser bom ter uma com
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20
Nas horas seguintes, passei por uma bateria de exames e um ultrassom que durou mais de duas horas mas, que constatou que os gêmeos, uma menina e um menino, para a alegria e surpresa de Lucius, que achava ser um, estavam perfeitamente bem.       Os olhos dele praticamente brilhavam, enquanto olhava a tela do aparelho, seguindo o dedo da médica que, mostrava aonde estava os bracinhos de cada um e os pezinhos.       Depois de receber os resultados dos exames e ouvir da médica que estava tudo bem, tive alta.       Os seguranças nos escoltam até o estacionamento, olhando tudo ao redor com atenção, enquanto Lucius me guiava na direção de um carro que não era o seu.- Vão levar voc&e
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