Início / Romance / Uma babá quase perfeita / Capítulo 11 - Capítulo 20
Todos os capítulos do Uma babá quase perfeita: Capítulo 11 - Capítulo 20
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11- A declaração
Arthur olhou para Alice de uma forma doce e se aproximou e sentou-se ao lado dela para esclarecer tudo o que fez:- Desculpa te fazer chorar, não era minha intenção. Fiz tudo isso porque gosto de você, gosto muito mais que deveria. Me sinto leve, tudo é mais leve com você. Alice eu não posso ter uma empregada como você.- Por quê? Se eu sou assim como você diz, deveria ser uma boa empregada.- Você é ótima no que faz, mas tem um problema. Me sinto extremamente atraído por você e não quero que seja minha empregada porque quero que seja minha namorada.- Você não pode namorar uma empregada.- Quando saímos juntos no domingo e conversamos eu tive que me segurar imensamente para não te beijar e quando estávamos na cozinha en
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12- Acidente
Arthur voltou com uma cara de decepção e olhou para os dois à sua frente.- Eu vou precisar resolver alguns problemas, se eu conseguir terminar logo volto para buscar vocês. Se não der tempo, peguem um táxi e encontrarei vocês em casa. – Dizendo isso ele saiu apressado mostrando que o problema era sério.O filme durou quase duas horas, mas foi bem divertido. Alice adorava filmes infantis tanto quanto João Pedro. Saíram de lá e foram para a área de recreação do shopping onde João Pedro brincou até cansar.- João Pedro! Temos que ir embora. Está se armando nuvens de temporal. É melhor irmos para casa.Quando estavam saindo João Pedro olhou para Alice e disse:- Estou com sede, preciso de   água!Ler mais
13- Doente
Na noite de quarta-feira Arthur estava quase desesperado por notícias, já que Alice deixou o telefone desligado e não viu nenhuma das suas mensagens, que também não foram poucas. No jantar ele teve que perguntar para Julieta:- Você tem alguma notícia de Alice? Tentei ligar inúmeras vezes, mas não consigo falar com ela.- Não tenho, mas vou ligar para minha irmã para perguntar.- Obrigado, Julieta.Ela saiu e arrumou as coisas do jantar, quando voltou estava branca como um papel.- Aconteceu alguma coisa? Você está bem?- Eu estou. Liguei para minha irmã... – Ela disse nervosa- E Alice está bem? – Arthur interrompeu, sentindo um mal pressentimento. - Na verdade... n&
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14- Alucinações
Alice, com o pouco fôlego que tinha, começou a gritar no meio da noite.-  Senhor Leonardo, você não deveria fazer isso com sua esposa, ela é uma moribunda. - Ela para por um momento. – Não se aproxime de mim, pare! Ai, meu cabelo. Me solta, por favor não faça isso! – Ela gritava desesperada e se contorcia na cama.Arthur que estava acordado ouviu cada detalhe e lembrou-se das suas conversas e começou a juntar os pontos. “Meu Deus! Ela foi estuprada pelo patrão. Por isso que ela reagiu se afastando de mim nos primeiros dias. Ela estava com medo que acontecesse de novo.” Logo chegou uma enfermeira para aplicar o medicamento para febre, mas mesmo assim demorou para que Alice voltasse a dormir tranquilamente.-Alice, acorde por favor. Precisamos conversar, sinto tanta falta de olhar a lua e as estrelas contigo.
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15- As desculpas
Olhou o telefone de longe, pensou em não atender, mas quando viu MÃE no identificador de chamadas achou que ela pudesse ficar preocupada. Pegou o telefone e atendeu:-Alô?- Oi, esse telefone é da Alice?- Sim, ela teve que dar uma saída para comprar umas coisas e esqueceu o telefone na minha mesa. – Mentiu para não se preocupar.- Quem é você?- O chefe dela, só atendi para não deixar a senhora preocupada. - Tudo bem! Peça para ela me ligar quando voltar.- O farei.- Obrigada.Arthur olhou preocupado para Alice e falou:- Acorde, sua mãe precisa de você. E eu também...Nesse momento Alice mexeu-se na cama e r
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16- Coisas a resolver
Ela estava inquieta quando começou a falar:- Pai, não faça isso comigo. Não quero casar com ele, não me obrigue. Pai, ele é muito mau, fez coisas terríveis, porque você prefere acreditar nele do que em mim. -Lágrimas escorriam de seus olhos e isso partiu o coração de Arthur que a abraçou para que ela dormisse melhor.No outro dia Arthur acordou cedo para falar com o médico, pois depois precisava resolver alguns problemas com alguns contratos. Seus afazeres no escritório estavam atrasados e seus funcionários não estavam conseguindo resolver todos os problemas. O médico não demorou a chegar e examinar Alice:- Parece que ela está bem melhor. – Falou o médico depois de examiná-la. - Vou tirar dela o oxigênio e ver como el
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17- A conversa
Quando Arthur chegou no hospital, Alice estava acordada assistindo o noticiário na televisão.- Boa noite, Bela Adormecida. - Oi! - Respondeu ela com um sorriso, Arthur se aproximou para beijá-la, mas ela virou o rosto. Ele pensou que ela ainda não tinha perdoado as palavras duras que disse naquela noite.- Como está se sentindo?- Estou um pouco melhor, dei uma volta pelo quarto com a ajuda da enfermeira, almocei. Vou ficar bem.- Que bom! Eu trouxe uma canja que Julieta preparou, quer.- Quero, mas você não precisa ficar o tempo todo. - Você não quer que eu fique? – Perguntou Arthur com uma cara triste enquanto servia a canja.- Não é isso, só não quero que você perca nada
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18- A casa nova
Os dias passaram devagar no hospital, mas na quarta-feira. Depois de uma semana Alice podia ir para casa e Arthur estava lá para levá-la. O prédio do novo apartamento de Alice era próximo ao shopping e ao centro da cidade, no decimo andar. Era um prédio com apartamentos de luxo, a entrada do prédio era muito bem decorada e quando o elevador parou do lado de fora do apartamento Alice percebeu que era um andar inteiro só para ela.- Esta é sua nova casa, entre e descanse um pouco. Você quer que eu fique?- Gostaria que você me mostrasse, por favor.- Com prazer, linda.Apesar de gostar de Arthur chamá-la assim, Alice ainda se sentia desconfortável. Os dois fizeram um turismo rápido pelo apartamento e terminaram a caminhada no quarto principal.- Eu quis este apartamento p
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19- A casa nova 2
Alice dormiu cedo naquela noite, teve os pesadelos de sempre depois ficou acordada um tempo até adormecer. Pela manhã ela resolveu ir às compras ver se achava algumas coisas que estavam faltando em casa. Voltou cheia de sacolas e começou a colocar tudo em seu lugar. Quando chegou nas molduras fotográficas lembrou que não tinha nenhuma foto para pôr nelas e ligou para a mãe.- Oi, Alice, faz tempo que não nos falamos.- Mãe, estive ocupada nos últimos dias. – Mentiu para não preocupar sua mãe. - Como você está?- Estou sentindo sua falta, seu pai também está, mas ele não admite e finge que ainda está bravo com você.- Eu amo vocês, mas não quero voltar para lá. Achei o meu lugar, estou bem aqui. Tenho um apartamento que c
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20- Ciúmes
Os três desceram as escadas e no sofá da sala havia um jovem na casa dos trinta anos, cabelos escuros e um sorriso simpático no rosto. Arthur apresentou-o a Alice:- Alice, este é meu amigo Augusto. Augusto, esta é minha amiga Alice.Augusto fica encantado ao ver Alice, ficou olhando-a algum tempo antes de responder. Ele alcança a mão para ela e diz:- É um prazer conhecer uma beleza tão rara.- Obrigada, mas acho que está exagerando.Arthur olha para ela e sorri:- Não, ele não está exagerando.- Ele disse sorrindo para ela. – Mas é melhor não olhar muito, pois o olho pode ficar roxo. – Disse avisando o amigo para ficar longe.Todos jantaram conversando como velhos amigos e rindo. Augusto n&atild
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