Todos os capítulos do Uma babá quase perfeita: Capítulo 111 - Capítulo 120
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110 A volta para casa
Os passeios que Roberto planejou foram ótimos para Alice. Ela nunca havia saído do país e não conseguiria sair se não fosse por Roberto convidar. Os dois apreciavam a companhia um do outro. No último dia em Londres, Roberto convida Alice para visitar uma garagem de aluguel.- O que você quer me mostrar nessa garagem? - Alice perguntou com curiosidade.- Eu tenho uma pequena coleção que gostaria que você conhecesse e que vou levar pra casa. Agora temos espaço o suficiente para a minha coleção.Alice acreditava que eram pequenas peças para um colecionador. Não esperava que a garagem em que chegaram seria do tamanho de uma casa e que dentro dela havia uma coleção de carros esportivos  e outros dois
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111 Um acidente
Roberto se inclinou para ver o que estava acontecendo quando o outro carro freou na frente deles fazendo com que o táxi em que estavam batesse. Alice bateu a cabeça com força no vidro e estava sangrando. O cinto de segurança apertou a barriga de Alice fazendo com que também tivesse um sangramento.Dos três que estavam no carro, Roberto era o único consciente e sem ferimentos então ligou para uma ambulância que chegou rapidamente. O motorista estava morto e Alice parecia não estar nada bem, mas precisava fazer exames ao chegar no hospital.No pronto socorro os médicos levaram Alice para fazer exames e constataram um traumatismo craniano grave com alguns coágulos no cérebro. E Helena estava correndo risco de vida se não nascesse logo.Ler mais
112 Prometendo vingança
A cirurgia de Alice demorou horas e todos perderam a noção do tempo na aflição que estavam por notícias. Uma luz se acendeu na porta e todos olharam na direção. Um médico com aparência mais velha e calvo saiu do lugar e olhou para o grupo.- Parentes de Alice? - Todos concordaram com a cabeça. - A cirurgia foi um sucesso, mas tivemos muitas dificuldades. Ela teve uma hemorragia no parto e perdeu muito sangue. O coágulo também foi removido. Teve um momento em que já não tinha esperança de salva- lá. Ela está em coma agora e irá receber algumas bolsas de sangue. Temos que esperar as próximas 48 horas para saber se teve alguma outra complicação.- Obrigada, doutor. Posso ver ela por um minuto? - Roberto perguntou com esp
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113 Nunca dei flores
O tempo passa muito lentamente, principalmente quando queremos que passe rápido. Roberto sentia-se impotente na semana seguinte, pois podia ver Alice e Helena durante meia hora pela manhã e meia hora à tarde. Helena estava progredindo bem, cresceu e engordou como o esperado,  pouco tempo poderia sair da UTI neonatal e ir para um quarto pediátrico e Roberto estava ansioso para isso acontecer.  A única coisa que não estava indo bem era que Alice não acordava do coma.Roberto sentava-se ao lado da cama de Alice e ficava olhando para ela e conversando sobre diversos assuntos.- Acho que já está na hora de acordar, sua filha já cresceu muito. Hoje ela abriu os olhos para mim. Helena se parece muito com você. - Roberto suspirou e o
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114- Despertando
Um mês se passou e Helena já teve alta do hospital e Alice permanecia dormindo. Os médicos acreditavam que as causas eram psicológicas. Roberto a visitava todos os dias e nesse dia ele levou Helena com ele.- Helena, essa dorminhoca deitada ali é sua mãe. Ela está assim desde o dia em que você nasceu. Não adianta falar que nós estamos precisando dela, ela não me escuta. - Nesse momento Helena chora a plenos pulmões e Roberto tenta acalma-la.- Não chore. Eu estou aqui. - Alice disse sussurrando.- Amor. Você acordou? Helena olhe, sua mãe acordou. - Roberto havia chamado o médico com a campainha e ele estava entrando para verificar a saúde de Alice.O m&eacu
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115 - As Notícias dos médicos
Assim que Roberto entrou ele percebeu que Alice estava branca como um papel e com lágrimas nos olhos. Ele a abraçou com força e Alice tremia.- O que aconteceu? Por que você está assim?- Tinha um homem aqui dentro. Estava vestido de branco e me olhando com uma carranca. Quando eu olhei bem para ele, ele virou as costas e saiu. Acho que ele veio para me matar e não teve coragem.- Eu vou verificar isso. Você não precisa se preocupar. Vou ver com o segurança que está aqui na porta. - Roberto saiu por alguns instantes e voltou. - O homem disse que era médico e veio te examinar, mas saiu pouco tempo depois que entrou. Já pedi para verificar as câmeras de vigilância. Em pouco tempo vamos saber quem é.Ler mais
116- Voltando para casa
Naquela noite Alice não conseguiu dormir bem. Revirou-se inúmeras vezes e quando conseguia dormir sonhava com sua filha sendo levada dela pelo homem que estava em seu quarto na manhã anterior. Felizmente a manhã chegou em seguida com um céu claro, sem nuvens e o sol brilhava para iluminar o dia de todos.Enquanto Alice olhava pela janela, o médico entrou na porta e ficou observando-a por um tempo.- Dona Alice! - Ele a chamou esperando que ela se virasse.- Bom dia, doutor! - Alice olhou para ele com um sorriso.- Pelo jeito você não dormiu muito bem! Preciso te deixar aqui mais um dia.- Não precisa. Não foi porque estou me sentindo mal que não dormi
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117- Ouvindo atrás da porta
Todos estavam se divertindo, bebendo e comendo. Alice conversou sobre os acontecimentos de quando não estava consciente e queria saber de tudo que havia acontecido com eles. Manuella foi a que mais conversou pois tinha todas as novidades dos novos contratos que assinaram na empresa das duas. Tudo estava indo muito bem.Eugenio estava muito feliz conversando com a babá e olhando para a neta. Alice percebeu que não era somente na neta que seu pai estava interessado, mas achou que não era o momento para tocar no assunto.Quando Manuella e Augusto se despediram e saíram Alice percebeu que Roberto estava sumido a algum tempo e foi procurá-lo. Ela ouviu conversa vindo do escritório da casa.- Roberto, não podemos deixar ela ameaçar a Alice novamente. Preciso d
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118- Comportamento estranho
Alice ficou alguns dias em casa se recuperando, mas isso não era a vida que ela queria. Apesar de ter sua filha e de amá-la muito, Alice estava acostumada a sair todos os dias e ter muitas coisas para fazer. A vida de dona de casa estava deixando ela irritada, ainda mais tendo empregadas que faziam tudo por ela. O único lugar que ela se sentia confortável era no orquidário mexendo em suas flores preferidas.Algumas semanas em casa foram o suficiente para que Alice resolvesse voltar ao trabalho, porém Roberto tentou muito convencê-la do contrário. Todos diziam que a pequena Helena precisava dela, mas Eugênio e Erenice passavam o tempo todo cuidando dela, então a própria mãe sentia-se uma inútil ficando em casa para apenas ver como se faz e algumas poucas vezes pegá-la para passear no pátio de casa.<
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119 O Grande Plano
Alice estava tranquila no mês que se passou. Ela dispensou a babá no turno da manhã para poder ficar com a filha. À tarde ela ia para a Decorat para fazer sua parte no trabalho que ficou somente dentro do escritório e as outras pessoas que faziam o trabalho bruto. De noite Alice ficava com a filha e o marido. Depois que a Helena dormia as noites com Roberto estavam cada vez mais quentes e Alice precisava da manhã para se recompor. Mas ela estava amando tudo isso.Havia uma mansão não muito longe dali que as coisas não estavam tão bem. Arthur estava jogando as coisas de Andréia para fora de casa. Ela estava olhando para tudo atônita, não sabendo do que estava acontecendo.- Você não está entendendo? - Arthur perguntou olhando para ela. - Eu vou te dizer.<
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