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Todos os capítulos do Um Idiota em Minha Vida: Capítulo 11 - Capítulo 20
43 chapters
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“Eu gosto de olhos que sorriem, de gestos que se desculpam, de toques que sabem conversar e de silêncios que se declaram.”(Machado de Assis)Quando tive a chance fui olhar o jornal, e me surpreendi com o que vi. Todavia felizmente foi para o lado bom. Nem eu esperava que iam escrever dessa maneira. E nada como uma vingança bem feita para aterrorizar os outros.Resumindo: o jornal elogiou o meu look de antes e falou do novo casal, Vinicius e Ally, ao desmentir a notícia de ontem.Mostrei para a minha amiga, junto com o seu namorado, e ela deu um sorriso enorme em resposta. Nunca contei para ela sobre esse meu lado, no entanto sabia que eu poderia passar por cima das pessoas que tentam nos destruir. Sempre foi assim.- Hoje é o teste para a escolha dos novos membros? – questionou. Amassei o papel que estava em mãos e a olhei.- É na sexta. – declarei.Ler mais
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 Uau! Ele acertou mesmo.- Só isso? – questionou.- Por R$10,00 apenas poderei revelar o que ouviu. – revidou. Depois foi a minha.- Tadinha de você! Esconde muitos segredos e não quer contar de qualquer jeito com medo de perder a popularidade. É uma mentirosa de carteirinha. – disse.Assustei-me e ao nos liberar eu praticamente tremi com a verdade em suas palavras. O Vinicius estava um pouco machucado, mas não tanto quanto eu, e por isso me levou em seu colo até a minha bicicleta um pouco amassada, deixando-me na garupa.- Segura bem para não cair. – exclamou.Enlacei meu braço em sua cintura e me encostei nele, sentindo seu perfume invadir minhas narinas. Sem falar do cabelo, que ficava cada vez mais desarrumado por conta do vento, deixando-me com vontade de tocá-lo.- É-é... você escutou o que ele disse? &Eacu
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– Tenho pegar um livro que emprestei. – dei uma desculpa.– Mas você nem...Nem ouvi sua resposta e corri para a porta que dava para as salas, e ao passar por uma parte do corredor ouvi umas risadas. E ao chegar mais perto notei que era nada menos que Ben e o meu amigo gay.– Pelo jeito estão se entendendo. – intervi.E então sorri por vê-los sem brigar.– Mas se ele me querer eu pego. – comentou ao dar uma piscadela.– Você prometeu que não ia mais insistir. – devolveu.– É porque é tão lindo e meigo que não resisto. – continuou.– Ele tem razão. – concordei.Percebi que neste instante ficou mais vermelho e nervoso.– Obrigado. – sussurrou.– Vai na festa da redatora? – mudei de assunto.Voltou ao normal com essa pergunta.
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“Sempre fui de me doar. Ouvia, ajudava, consolava, me importava. E não foram poucas as vezes que, mesmo em segredo, eu deixava de pensar na minha vida pra ajudar os outros. Em segredo, explico, porque não acho que preciso de medalhas, prêmios ou troféus. Se eu faço, é de coração, sem esperar reconhecimento do outro. Mas, perdão, eu sou humana e sinto. O mínimo que a gente espera é gratidão. Aprendi que ela nem sempre aparece. Aprendi que às vezes as pessoas acham que o que a gente faz é pouco. Por tanto aprendizado, acabei descobrindo que é melhor eu cuidar mais da minha vida e menos da dos outros. Não quero morrer santo, quero morrer feliz.”(Clarissa Correa)Estava sentada no sofá ao lado da Ally no hospital. Ainda estava com a mesma roupa da festa e com um sono que não me deixava. Já minha amiga já estava dormindo h&a
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- Quer ser minha namorada? A sobrancelha arqueada e nenhum pingo de divertimento ou brincadeira.- Bebeu por acaso? – fui ríspida, confesso.- Não. Se fingir estar comigo ela pode sentir ciúmes e talvez até dizer que me ama. Por favor. – implorou.Simplesmente engoli o resto do sanduiche natural enquanto pensava na proposta. E eu soube que correria risco se negasse ao saber o que tinha em mãos. Só que imporia condições.- Tudo bem, mas é por pouco tempo. E não poderemos fazer perto da Alisson.- Com certeza. Você também pode me ajudar com ela? Como saber o que pensa de mim? E até pode falar bem da minha pessoa para ver sua reação. – quis saber.- Não acha que isso já é demais? – reclamei.- Mas você é vizinha dela. Não custa nada. – teimou.-
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– Tudo bem, vou ligar para o James me acompanhar. – declarou.– Acho que não vai dar, ele está com a Jane agora. – finalizei antes de me afastar.Corri por entre o pátio e fiquei aliviada ao ver o Mitchell parado perto de uma arvore, parecia que estava desesperado enquanto olhava para a castanha de óculos.– Cheguei. – cumprimentei-o depois.– O que vamos fazer agora? – o mesmo tom baixo de sempre.– Que tal nos abraçarmos primeiro?Então fizemos o que pedi e ele se posicionou perto de mim e enlaçou seus braços em minha cintura, virando-me de frente para ele. Pareceu olhar de canto de olho para algo e beijou meu rosto com suavidade. Senti-me como se fosse uma boneca de porcelana. Só que logo selou meu pescoço e fez u
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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.”(O pequeno príncipe) “Posso te ver agora?” - Vinicius.Estava eu, Alisson, Patrick, James e Jane sentados na árvore. Sendo que os dois últimos estavam em lados opostos, até porque possivelmente se brigaram. Ou resolveram não ficarem mais juntos. Já eu tentava arranjar um jeito de escapar e encontrar o Mitchell.- Esse trabalho deve ser enorme não é? Aquele de história eu terminei em um dia. – declarou.- É, eu ainda tenho algumas coisas a fazer na biblioteca.- E você vai me ajudar com as matérias mesmo? – quis saber.- Com certeza. Principalmente por saber que vou ganhar um sapato. – animei-me.Sai dali às pressas e corri em direç
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- E acho que é isso mesmo. – tentou me consolar.Tentei realmente não deixar mais aquilo me afetar, todavia as palavras sempre rondavam a minha cabeça.Principalmente a parte em que dizia sobre a minha forma física. E eu sabia como parar aquilo, que era parar de comer.E foi isso que fiz, quando o lanche veio as quatro da tarde não toquei em nada, enquanto o outro comia tudo o que via pela frente. Queria sim abocanhar aquele maravilhoso rocambole, todavia não podia.Só ouvi o meu celular apitar, para depois minha porta ser aberta e uma Alisson surpresa e irritada nos fitar. Possivelmente mais ainda por vê-lo todo folgado na cama enquanto enfiava um pedaço na boca.- O que ele está fazendo aqui? – gritou.- Estou a ajudando com os cartazes Ally. – devolveu ao se levantar.- Não me chame assim. – estava desesperada.Enquanto eu fic
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“Às vezes, o que precisamos está tão próximo... Passamos, olhamos, mas não enxergamos. Não basta apenas olhar. É preciso saber olhar com os olhos, enxergar com a alma e apreciar com o coração. O primeiro passo para existir é imaginar. O segundo é nunca se esquecer de que querer fazer é poder fazer, basta acreditar”(Pedro Bial)Olhei-me no espelho e notei que a minha barriga havia diminuído, mas não o tanto que eu queria. Eu só comia uma maça no dia e muita água. Sendo que muitas vezes até esquecia da fruta, até porque necessitava ficar magérrima para a festa após a eleição.Ao andar pelo corredor percebi que o Mitchell estava perto da castanha. Nós ainda fazíamos os cartazes e jogávamos juntos, todavia com o tem
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“Eu quero amar, amar perdidamente. Amar só por amar.”(Florbela Espanca)Tremelicando feito uma barata tonta peguei o meu celular rosa, com chaveiro de pato, e bati uma foto desajeitada do beijo dos dois. Pareciam se comer com a boca praticamente, enquanto eu possivelmente nunca recebi um desse tipo.– Depois da comemoração vou na sua casa. – disse Taylor ao se soltar.– Mas... – tentou o meu amigo.– E espero que não fuja, sua bicha. – exclamou.Olha o machão falando.Notei o ex da Ally encostando a mão no meio das pernas dele e apertar, fazendo com que Patrick soltasse um gemido, para depois sair pelo outro lado. Com o medo de ser encontrada fui embora o mais rápido que pude, todavia sabendo que ele teria de me dar uma
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