Odiava não ter controle sobre minha vida, de como deixei que as coisas tomassem um rumo irreparável. Eu queria poder voltar no tempo, dizer para o meu antigo eu o quanto estava sendo burra em acreditar no Jacob quando eu o havia conhecido naquela pracinha, acreditar em suas palavras cheias de promessas, em uma falsa bondade. Diria, não acredita nele, ele irá destruir sua vida, te manipular, te manter presa por fios igual à uma marionete, decidindo cada detalhe de sua vida. Mas a culpa não é toda dele, tenho minha parcela de culpa também, fui a única que dei todo esse poder a ele. Devo ter cochilado em algum momento durante a madrugada, minha garganta arranhava devido ao meu choro e as tentativas de conseguir gritar, na esperança que alguém me ouvisse. As horas parecia não passar, e é ainda pior quando se está em um cômodo sozinha em um completo silêncio,
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