Kali falava, gesticulava, sorria, movia-se. Os grandes líderes de Tatália observavam as expressões que Kali oferecia enquanto clamava por liberdade.Sua fala era forte, convicta, decidida. Ela não titubeava. Sua voz era o grito dos oprimidos, flagelados, abandonados. Não iria abaixar o tom.-Queria convidá-los a ler a página dois do pequeno folhetim que foi distribuído entre vocês.-Todos pegaram o papel e começaram a leitura. Alguns mais alto; outros, baixo. Começaram a cochichar entre si ao perceberem o teor do assunto.-Surreal, não acham? Mas sim, quem deveria nos proteger e lutar pelos nossos direitos foi quem praticamente decretou a minha morte.Philip e Margareth estavam abismados quando, ainda terminando de ler, se deram conta do que Kali tinha acabado de fazer. Ela praticamente clamou em alta voz, sem medo algum, que tentaram calar sua voz.Sem saber o que falar, mantiveram-se calados sob os olhares acu
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