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Todos os capítulos do Não É Tarde: Capítulo 41 - Capítulo 50
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— Você vai tirar essa calça ou não? — Pergunto pela quinta vez.— Mas o trato não foi eu ficar no comando hoje? — Ela se aproxima e me dá um selinho.— E você ficou. — Volto a mostrar os meus pulsos a ela. — Fez o que quis comigo.— Verdade. — Ela sorrir orgulhosa das marcas que me deixou.— Então, agora é a minha vez. — Engatinho sobre a cama na direção dela.— Nada disso. — Ela balança a cabeça em negação. — Nada disso. — Me afasta colocando o indicador sobre a minha boca, fazendo eu voltar a me sentar. — Não é a sua vez, porque o meu comando ainda não acabou. — É ela que se aproxima de mim agora. — E antes que me pergunte, ele s&
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— Com a boca. — Ela fala fazendo eu abrir a minha, mas não para fazer o que ela pediu e sim de tamanha surpresa referente ao que ouvi. — Ela rir e volta a se jogar na cama. — Anda logo. — Fala agarrando os próprios seios.Eu fico completamente pasma olhando para ela, ela com certeza conseguiu me superar no jogo de provocação.E quanto a "ordem" que me deu, eu é que não sou besta de recusar, tudo o que eu queria naquela hora, era a minha boca perto da parte mais atrativa de seu corpo.Sem dizer nada, debruço sobre o corpo dela, e com os dentes agarro a parte superior da sua calcinha, ela se contorce na cama, porque eu não tive nem um cuidado em morder somente a peça de tecido, se é que me entendem.Vou abaixando e puxando a peça, e ela levanta o quadril tentando facilitar o meu serviço, paro com a calcinha no meio das suas coxas e ela me observ
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DIA SEGUINTE — A não Raquel.— O que?— A gente veio no mercado porque só tinha macarrão na dispensa, ai você quer me comprar mais macarrão? — Controlo o riso.— Yep. — Ela volta a colocar as massas no carrinho. — Só não passamos fome ontem, porque tínhamos macarrão.Apenas reviro os olhos e cedo.— Ei aquele ali não é um dos jurados que faz o programa com você.— Onde?— Ali. — Aponto para o homem coberto de tatuagens na fila do caixa.— Cardoso? — Raquel o chama.— Raquel, e ai? — Eles se cumprimentam.— O que você está fazendo aqui? — Ela pergunta.— A mesma coisa que você. — Os dois riem.— A me desculpa, você conhece a Carla nã
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— Aconteceu. — Ele responde. — E eu acho melhor você vir para cá, rápido....— Pronto eu to aqui. — Falo com o Cardoso ao chegar no endereço que ele me passou. — O que houve?— É melhor você ver com seus próprios olhos. — Ele me leva ao centro do local.E a cena que eu vejo me paralisa, é de Raquel totalmente alterada, ainda com um copo na mão, dançando feito louca na pista de dança, isso mesmo, dançando; E ela não era de dançar, nem de beber para falar a verdade.— Ela perdeu o controle.— A gente estava querendo ir embora.— Mas ela se recusou a ir com a gente, disse que só iria com você.— Exigiu que te chamasse.— Não deixamos ela te ligar nesse estado, para não te assustar.Os dois parceiros de trabalho dela fa
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...DIA SEGUINTE — Calma, calma. — Falo alisando as costas da Raquel, enquanto a mesma praticamente colocava os bofes para fora ajoelhada de frente ao sanitário.— Eu não acredito que bebi tanto assim, eu nunca bebi assim. — Ela levanta o indicador em minha direção antes de concluir. — E eu nunca mais vou beber assim. — Termina de falar e voltar a enfiar a cara no objeto da cor branca diante dela.— Nossa. — Eu seguro seus cabelos para trás. — Acho melhor pedirmos um remédio para você.— Um chá de Gengibre e eu já estou novinha em folha. — Ela fala se levantando e indo até a pia se limpar. — Me desculpa amor, eu devo ter te acordado ao chegar assim ontem não é? Devo ter te assustado.— Mas foi eu que te trouxe Raquel.— Que? — Ela vira para m
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— Como assim não chegou? — Eu gelo na hora.— Procuramos ela, queríamos falar com vocês duas, mas ela não está aqui, bom a gente não achou.— Eu vou procurar. — É a decoradora que fala e saí.— Mas ela saiu de casa cedo, antes de mim, foi se arrumar na casa das avós dela. — Eu estava prestes a surtar.— E é longe? — Aline pergunta.— Um pouco, mas qual parte do "ela saiu de casa cedo" você não entendeu? — É eu já estava surtando. —Já deu tempo de chegar.— Calma Carla. — Aline acariciava as minhas costas, coisa que se era para me acalmar, só estava me deixando mais nervosa. — Você não falou com ela depois disso?— Claro que não. — Eu tiro a mão dela das minhas costas. — Porque você teve a
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— Boa noite a todos! — O cerimonialista fala logo depois que eu e Raquel nos posicionamos em sua frente.Sim a gente entrou juntas, o nosso casamento já estava fugindo dos padrões mesmo, porque não? E como éramos sozinhas, nada melhor do que a companhia uma da outra nessa agoniante caminhada até o altar.Sentir a mão dela entrelaçada a minha nesse momento me acalmava, apesar de sua mão está fria e suada, definitivamente eu não era a única a estar extremamente nervosa.Mas era um nervoso bom, e acredito que o dela também, tipo aquele friozinho na barriga que sentimos em um primeiro encontro, ou aquela sensação de borboletas no estômago no primeiro beijo, sabe? A gente fica nervosa, mas é um nervoso bom, e por um motivo melhor ainda.— Estamos aqui hoje para celebrar as melhores coisas da vida, a confiança, a esperanç
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— Raquel, chega. — Falo empurrando ela depois do beijo mais demorado do mundo. — Já disse para guardar isso tudo para a lua de mel. — Sussurro e ela rir.A mesma caminhada que a minutos atrás tinha sido agoniante devido a ansiedade e o nervosismo de estar me casando, agora é a caminhada mais feliz da minha vida, a caminhada com a minha esposa ao meu lado, minha esposa, como é prazeroso falar isso.Ouvi uma frase uma vez que dizia: " Se encontrares alguém disposto a caminhar contigo na chuva, não fujas, molhase!" E quer saber? Eu sempre gostei de tomar banho de chuva mesmo, e eu encontrei alguém disposto a fazer isso comigo, encontrei a Raquel, e a partir de hoje eu sei que terei ela ao meu lado, para o que for, até mesmo para um simples banho de chuva.— Estamos casadas. — Falei com ela já na porta do salão da festa.— Eu sei. — Ela une as
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...Eu estou em pé, de frente para a nossa cama, e a Raquel está atrás de mim, sinto as mãos dela tocarem o meu ventre e depois subirem pelos meus braços, e pousarem em meus ombros, que ela aperta suavemente ao me deixar um pequeno beijo na nuca, coberta pelos meus cabelos.Que com toda delicadeza do mundo, ela junta os fios e os coloca apenas para um lado, sobre o meu ombro esquerdo para ser mais específica, seu beijo sobe até a minha orelha direita, onde ela também deixa uma mordida na pontinha dela, fazendo o meu corpo todo se arrepiar.— Eu te amo tanto. —Ela sussurra. —Tanto. —Beija o meu pescoço.As mãos dela agora se concentram no zíper do meu vestido, que ela desce devagarzinho, sem esbanjar nem uma pressa, até que o meu vestido de noiva esteja completamente fora do meu corpo, me deixando apenas de calcinha.Suas mãos agora pas
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— Raquel? — Falo ainda com os olhos fechados.— Hmm. — Ela me responde em um som que emite sem abrir a boca.— Para com essa mania de ficar me olhando quando eu estou dormindo. — Com muito esforço abro os olhos devagar, os piscando várias vezes devido a iluminação que se forma no quarto por conta do dia ensolarado.— Eu adoro te ver dormindo. — Ela fala e acaricia os meus cabelos.— Você sempre acaba me acordando. — Bocejo.— Ela então se aproxima, apenas para os nossos lábios se tocarem por um mísero segundo, e volta a se afastar. — Me desculpa.— Desculpada. — Sorrio ao saborear o gosto daquele beijo e agora sou eu que junto os nossos lábios. — Bom Dia.— Bom
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