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Todos os capítulos do Paris, paixões e crepes!: Capítulo 41 - Capítulo 43
43 chapters
Só uma dose
– Por que o primeiro não contou?– Por uma junção de fatores, como: primeiro, eu devia ter uns quinze anos, coisa de criança. Segundo, foi escondido, porque meu pai não acha que uma pessoa com quinze anos seja responsável o suficiente para namorar sério. Terceiro, durou três semanas. Quarto, eu nem estava tão apaixonada assim e, quinto, ele se assumiu gay dois meses depois – dou de ombros, mas o loiro gargalha. – É sério. E nós ainda nos víamos muito na academia. Constrangedor. Não contou. Gabriel foi meu único namorado.– Tudo bem. Acho que tenho uma história parecida na minha conta.Não percebo o tempo passar nem fico contando a quantidade de bebidas que tomo. Nesse período, descubro coisas das quais eu nem imaginava sobre Guilherme, como: ele adora uísque, viajar e quer conhecer o Japão um dia. S&oa
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O dia DA NOIVA
Espirro um pouco do perfume na folha, a fim de ficar com o meu cheiro. Bato a caneta na mesa, pensando no que escrever, então divido a folha ao meio, frustrada por não conseguir pensar em nada. Acabo escrevendo nas duas partes:“Desculpe por tudo. Espero que um dia você possa me perdoar.– M”O primeiro bilhete passo por baixo da porta do quarto de Junia. O outro precisarei ir um pouco mais longe para entregá-lo.Eu poderia ter escrito tantas coisas, tentar me justificar, fingir que está tudo bem, mas pedir perdão é a única coisa que vale a pena escrever.Perdão.É tudo o que eu preciso....Puxo o freio de mão em frente à imponente casa. É muito difícil ver qualquer coisa lá dentro por conta do grande portão e dos muros. Preciso tomar coragem pela milioné
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Epílogo
Deixo o vagão assim que para na próxima estação e sinto mais pessoas me observarem. Não é algo muito comum ver uma mulher vestida de noiva com o rosto inchado de tanto chorar andando de trem. Eu também olharia.Com calma, saio do terminal e o sol primaveril me toca. A leve brisa faz meu vestido dançar e enche não só meus pulmões, mas meu corpo inteiro de esperança. Ver todas aquelas pessoas caminhando, sozinhas ou acompanhadas, sorrindo tranquilamente ou com pressa, faz meu peito se encher de emoção novamente.Apenas sigo pelas ruas, sem rumo definido, andando devagar para os saltos não me machucarem mais meus dedos.Pressa para quê? Não vou me casar.Esse pensamento me faz rir um pouco.É estranho pensar que, a essa hora, eu já estaria casada, presa a alguém contra a minha vontade. Mais estranho ainda é pensar
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