Todos os capítulos do O Cálice da hipocrisia— série Lewis II: Capítulo 31 - Capítulo 40
42 chapters
Você vai para o inferno... não há como mudar isso!
Narrador ausente. — Não me esperem para jantar, provavelmente voltarei tarde hoje.— o homem disse a sua esposa pegando na sua carteira e sobretudo. — Está bem querido!— deu um beijo na face de seu marido. O homem é loiro de olhos castanhos. A mulher morena de cabelo longo e rosto angelical. Juntos formam um casal perfeito.  — Tchau maeeeee!— a filha mas nova diz descendo as escadas a velocidade da luz! — Nancy! Já disse para não descer as escadas correndo! Você vai se magoar! 
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É mesmo assim?
Ravena Cooper.— Théo espera!— o chamei apressando os passos. Ele estava atravessando o gramado.— Théo!Ele parou de andar, e se virou para me encarar.— Espera! — me aproximei dele — vai sair assim?— Sim.— falou naturalmente — aquilo que eu queria saber já o sei.— E agora?— Tenho que voltar para Capital. O governo mandou uma intimação para mim, provavelmente por eu ter violado algumas leis. Tenho que responder pelos meus atos.Agora me sinto culpada por ter metido queixa contra ele. Só que as acções dele não me deram escolhas. Agora ele tem que ir, assim.— Tipo! — coloquei as mãos nos bolsos da calça o encarando.— Mas você vai voltar?— Assim que eu puder.— ele colocou suas mãos em meu rosto, me acariciando — Ou você pode vir comigo!— Eu não posso!... Esse lug
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A Capital
Noah Lewis.De Benvil estado que fica ao norte de Malvo até a capital que fica ao Sul, são 24h de viagem por via terrestre.Não é como se me faltassem condições para pegar um vôo. A mim, como pessoa pode até me faltar, já que não sou podre de rico, o que é diferente dos meus tios.Mas optei por pegar meu 4×4 na estrada. Conduzir, ao som de uma boa música como se eu não tivesse pressa e problemas com a vida. Isso me deixa leve.Meus estilo preferido de música, é eletrônica. E música para mim é aquele que provoca barulho ao ponto de tirar minha alma do corpo, sem hipóteses deu escutar meus pensamentos.Joguei a lata de Coca-cola através da janela enquanto uma das minhas mãos se encontrava no voltante.(...)Desliguei a rádio e estacionei o carro perto do condomínio a minha frente. Fechei os vidros da camionete e de
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Me sentido em casa!
Antes do nascimento da minha irmã! Meus pais levavam uma vida agitada. Ruidosa. Sem desfecho. Meu pai voltava tarde do serviço, não por falta de escolha. Mulheres. Álcool. Sexo. Traição.Minha mãe, uma recém casada. Pais mortos. Sem base ou exemplo de como se portar no lar. Como uma criança no pré escolar. Receosa. Tímida. Dedicada. Por vezes explosiva. Esperando por um conto de fadas.Eu por outro lado, uma criança curiosa. Um sem força física. Um pouco acima do peso e aparecia afeminada.Quando não estava consolado minha mãe, estava onde não devia estar.(...)Aquém veja isso como humilhação ou falta de o que fazer. Mas ver uma casa em péssimas condições, sendo que eu vou morrer nela por alguns dias é insuportável.Olhei em volta, arregaçando as mangas peguei num balde, uma vassoura e um pano. Com os fones
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Corre ou morre.
Minha mãe o amava, apesar dele ser um traidor.Mamãe sempre fingia que não sabia, que não via. E eu acho que isso que a salvou da depressão.Nem aos seus irmãos ela contava o que acontecia em seu casamento. E quando sentia a carência de seu marido em sua cama, ela me convidava para dormir consigo.Eu gostava daquilo. O calor da minha mãe, é a sensação nirvana que me lembro de sentir.Apesar deu nunca ter me pronunciado contra as atitudes de meu pai, meu coração se apertava toda vez que eu via minha mãe tão moribunda. E o que eu poderia fazer? Era só uma criança, pouco entendia da vida adulto, quanto mais pouco poderia argumentar.— Te amo mamãe.Me lembro de dizer esse palavras, toda vez que eu acordava, saia e dormia. Era um único jeito eu tinha de dizer.— Desculpe por
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É quase uma... troca!
Minha aparência afeminada era o que mais encantava minha mãe. Sempre que olhava para mim um sorriso se formava no canto de seus olhos.Com os meus oito anos minha mãe voltou a engravidar. Foi nesse período que meu pai começou a ser mais presente. Eu estava mudando, o encanto não sumiu. Mas uma fisionomia mais masculina começa a predominar, era como os meus avós paternos diziam...— O pequeno Noah é mais bonito que uma mulher, e o mais charmoso dos homens.Pobre velhinha. Mal ela sabia que o encanto de seu neto seria a sua maior ruína.(...)Sem narrador.Todas as noites tem sido um desafio, para Noah e Mikasa.  enfrentar cada espécie de Benvíl. Estão fazendo um grande favor a Malvo, sacrificando suas noite de sono, por uma batalha mortal.

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Então... não chora!
Lá estava ele, de frente a janela fechada. Olhando para chuva que batia fortemente contra janela. Ele fechou os olhos. É como se cada gotícula, significa-se uma palavra. Milhares de palavras. Milhares de sons. Vozes. Cada  gotícula tinha uma história a contar.Então os passos  seu pai se aproximaram. Seus olhos se abriram. O garoto virou-se e correu em direção ao seu encalce. Seria a primeira vez que teriam uma noite de pai e filho. Sua mãe tinha ido visitar seus irmãos.Não estava sendo tão estranho como ele pensou que seria. Tinha uma má impressão do pai, pensou ele. Talvez ele não seja tão mau como ele pensava. Fazendo cafuné em sua cabeça, carinho no corpo. Estava gostando daquele sensação, pensou que só receberia tal carinho de sua mãe.Estava pegando no sono, quando sentiu a mão de seu pai invadindo suas calças e tocando seus genitais. Aquilo de certeza não era normal.Ler mais
Imaculado.
Era bem diferente do que as crianças da sua idade faziam.Geralmente as crianças de sua idade ( dez anos na época) brincavam de casinha, começavam a apreciar as meninas.E mesmo na brincadeira de papa e mamã, a relação nunca foi tão profunda.E diferente de muitos, Noah não via aquela brincadeira do mesmo jeito, ser abusado pelo seu pai quebrou os paradigmas mais sensíveis de sua vida.Sentia-se sujo, sentia-se como um mal para sua mãe, se a mãe soubesse o que o pai o fazia provavelmente o odiaria. É assim que ele pensava.Onze, doze, treze, quatorze anos. Por não conseguir se socializar e sentir um desprezo por se mesmo. Ele se tornou introvertido e reservado, passava maior parte de tempo investigando na internet, busca e mais buscas, havia entrado num mundo de assimilação de informação. Ele gostava de encher sua cabeça de informação e depois fi
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Refém.
Eu sinceramente, não gosto de falar sobre isso. Isso o que seria? Não gosto, eu simplismente não consigo falar sobre o meu passado.Foi a fase, mais difícil da minha, e eu...eu, simplismente me espanto comigo mesmo, quando vejo onde eu cheguei. É Porquê, muitas, muitas, muitas, vezes mesmo, eu pensei em desistir. Em desistir de mim.Eu não gostaria de estar falando disso, eu preferia estar falando dos momentos bons da minha vida, dos momentos em família, do nascimento das minhas irmãs... Mas eu não consigo. Eu simplismente não consigo. Porquê apesar, de ter sido os momentos mais marcantes na minha família. Eles, simplesmente, é como...se não tivessem grande relevância para mim.Mas eu sou o espelho da agonia de um homem. Sem identida
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Deuses.
Assim que fechou a porta Mikasa colocou play no vídeo. O mesmo não aparentava ter nada demais. Além de uns criança loira vestida de princesa, tirando fotos provocativas.Ela deu uma risada. Não é normal ver uns criança de por si seus dez anos sendo tão sensual. Só que ficou tensa a medida que o vídeo avançava e via a criança literalmente despida pousando para câmera.— Um rapaz?— Mikasa indagou preocupada.O vídeo avançou e ela via a mesma criança em cima de uma cama sendo abusada sexualmente. Seu coração esquentou. Parecia conhecer aquela criança de algum sítio, e o homem que pouco aparecia nas câmeras.Em algumas partes do vídeo a criança se debatia. O homem se levantava sem a cueca e focava na bunda vermelha do rapaz, rindo satisfeito.— Homens não choram Noah!— o homem repreendia o garoto que não parava de lacrimejar.A respiração de Mikasa torna-se descompensada. Ela coloca a mão na boca, e doutro lado seus poderes começa a falhar
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