- Nossa Kris, esse lugar está ficando cada dia mais fraco, quando foi que trocaram os funcionários? - No dia que descobriram que nós viríamos aqui hoje! Ele chamou o garçom e fez os pedidos. - Espero que essa comida não me faça ganhar o bebê hoje. Ao terminar a frase a garçonete larga uma bandeja vazia em cima da mesa. - Não será a comida que fará você ganhar o bebê, querida. – Falou arrancando a peruca. Ela arregalou os olhou sentindo seu coração asselar. - SABRINA! Logo em seguida Thiago levantou e tirou o chapéu, no mesmo momento em que Leo saiu de trás do balcão. Kris apenas levantou arredando a mesa para Sabrina se aproximar. - Nossa você engordou, minha irmã! Será peso na consciência? - Como? Não está certo? Sabrina segurava um bisturi e falava calmamente. - É mesmo, não está certo! Onde foi que eu errei? - Sabrina, eu não quis... - Me matar? Acredito, querida. Laíz

Sabrina voltou triunfante, entrou na empresa em seu mais alto e brilhante momento. Olhou para os lados. - Você! – Apontou para a recepcionista. - Eu, senhora? - Sim, você mesma! Sabe quem eu sou? - Desculpe, sou nova aqui! - Que é nova eu sei. Perguntei se sabe quem eu sou? - Não, senhora, desculpe-me, mas eu não sei. - Siga-me então! - Desculpe, mas devo informar que a presidente não está! - Eu sou a presidente, apenas siga-me. E aprenda, se eu não te perguntar, não fale. Você nunca ouvirá ou saberá de nada que acontece na minha sala. Você será minha secretária desde agora! Estou promovendo você! Entendeu? Com os olhos arregalados ela concordou. - Como devo chamá-la? - Sabrina! Sabrina Victória. - Meu Deus, senhora! Sabrina parou no meio do corredor e virou para aquela criatura que não tinha mais que 1,55 de altura, seus cabelos lisos de cor acinzentada presos em um rabo

- Precisamos conversar, Sabrina! - Senhora, desculpe. Ele me empurrou quando fui impedi-lo. - Tudo bem Bia, saia e feche a porta. – Sabrina esperou Beatriz sair, olhou para Kris. – Já sei o quer, esperou bastante tempo, comece a falar! - Ele te falou então! - Por que acha que não? Fidelidade não se compra, Kristopher. - Por que não me falou que ela era minha filha? - Acho que é bem óbvio! Não queria que você soubesse. Simples. - E o aborto? - Ah! Isso. Eu inventei, é claro. - Não entendo, como não percebi que engordou ou algo parecido, como escondeu isso de mim? - Sério? Você não imagina mesmo? - Meu Deus, Sabrina! Você já havia ganhado o bebê quando me falou. Por isso estava um pouco diferente! Como você conseguiu? - Leo e sua esposa me ajudaram enquanto eu estava esperando ela! Brenda é um doce de menina, não poderia ter escolhido melhores pais para ela. Eles a amam incondicionalmente.<

- Que Sol forte é esse, Thiago? - Não lembra, querida? - Não! O que aconteceu? - Tive que trazê-la para cá! Você saiu fora de todas suas faculdades mentais! Sua tia lhe dopou, querida. Nunca vi você naquele estado, aliás, nem você e menos ainda o Kris. Não imaginei que a ligação de vocês dois com a filha do Leo fosse tão grande assim! Sabrina sofrendo mais que os pais da própria garota. Você teve algo a ver com isso? - NÃO! EU, amava aquela garota! - Isso todos perceberam, que vocês dois a amavam na verdade. Tem algo para me contar? - O que aconteceu com ela? - Sabrina! - Thiago, o que aconteceu? - Só te falo depois que me contar à ligação que você e o Kris tinham com ela. - Senta! – Sabrina suspirou. – Lembra que te contei que havia tirado um filho do Kris e por isso fiquei estéril? - Lembro, o que tem isso a ver? Não Sabrina! - Ela era nossa filha, e sim, tive problemas no parto dela te

- Mamãe, onde está o papai. - Não sei, meu filho, bem que eu gostaria de saber. - Vai sair, querida? - Sim, tia. Se o Thiago aparecer me avise, por favor, e não deixe-o sair de casa por nada. - Sim, querida. - Chame o Leo para mim, por favor? - Ele não veio trabalhar hoje. Sabrina branqueou e deu dois passos para trás. - Onde está, não! Meu celular... – Ela deu um grito. – KRIS! Ele não atende. Tire os meninos daqui, tia! - Sim, querida! Acalme-se, meu bem. Sabrina aparentava estar transtornada. “Não”, “onde”! “O Leo não”. Chegou na frente da delegacia e entrou correndo. Matias olhou para ela. - Quem? - Kris! - Já irei localizá-lo! Deu alguns minutos. – Venha comigo! Ela entrou na viatura com Matias que seguiu para um campo abandonado. Ela desceu correndo na direção em que havia sido mostrada para ela. Quando avistou os três ela gritou. - NÃO! Thiago a segu

- Espere, não levanta agora! - Kris, eu tenho que ir trabalhar. - Nestes últimos três meses você tem tido menos tempo para mim do que antes. - Desculpe, eu realmente estou fechando um negócio inacabado pelo seu irmão. Estou fazendo o trabalho dele agora, não esqueça. - Eu sei, queria tanto ficar com você! - Irá ficar, deixa eu conseguir o que eu quero primeiro! - Ele não irá se separar da esposa. - Eu darei um jeito. Hoje ele descobrirá que o filho não é dele, e a Sabrina estará lá para consolá-lo. Nossa, que horrível enganado pela pessoa que vive há mais de quinze anos! - Ele pelo menos vale a pena? Sabrina riu. - Não! Mas as ações dele valem... - Você é indescritível. - Pense, irá ficar tudo para nossos filhos, Kris. E se tudo der certo como eu planejei. A viúva do Leo voltará ao nosso convívio, posso até permitir que você a conheça como eu a conheci. - Sim, nossos filhos. Isso

- Desce, mamãe! - Cuidado, Denny. Irá machucar o Hary. - Ele está correndo sozinho, olha, pega a bolinha. - Filho, não. Ele não é a Molinha. Não pode brincar com ele assim, meu amor! - O papai brinca. Sabrina olhou para Thiago. - Quer voltar para o hospital? Ficar em coma por quase seis meses foi pouco para você? Posso providenciar que volte, ou nem vá para o hospital. - Você que começou! - Eu expliquei a parte do cuidado, não como tratar. - Mas olha que coisa mais bonitinha. Os dois brincando. - Sim, querido, mas não assim! Denny, meu querido, faça assim. Sabrina pegou a bolinha, jogou para Hary e pediu para jogar de volta. - Ele devolve, que legal mamãe! - O meu jeito era mais divertido. Posso te ajudar, querida? - Não, você ainda está se recuperando. - O que está fazendo tanto ali dentro? - Uma limpeza, coisas que não fazem mais parte do meu Universo est

Sabrina estava sentada de costas para a porta de seu escritório olhando para a rua, quando Thiago entra e tranca a porta. - Me diga que você não tem nada a ver com a queda do avião do senhor Vladmir. - Ele caiu? Quando? - Quer dizer que não sabia? - Ainda não! Mas, você não me disse quando. - Acho que pouco mais de duas horas. - Como soube? - Você não está surpresa, quer dizer que não sabia mesmo? - Já disse que não sabia! Só um pouco... – Ela atendeu o telefone, olhou para Thiago parado na sua frente e desligou. – Eu ia junto, não fui eu! Como soube que eu desisti? - Ah, isso! Eu apenas descobri quando bararam você no aeroporto. - Quem avisou você? – Ela parou e baixou a cabeça dando um meio sorriso. – Claro, meu executor! - Você havia combinado que iria romper com ele quando conseguisse as ações. - E iria, hoje... Não iria matá-lo. Não precisava disso. - Não! - Claro que

- - O que você fez? - Ela é minha! - Não é só sua. Você não tinha esse direito! - Já me tiraram ela duas vezes do meus braços. - Você enlouqueceu! A Sabrina irá surtar!  Você matou ele! - Claro, eu não tenho a mira igual a sua! Vamos consumir com o corpo. - Não, Kris, desta vez eu não farei parte! - Você é um covarde, Thiago, sabe bem que o Leo era uma enorme barreira entre vocês dois! - Não, você não mexe mais com meu psicológico. Vou embora. - Pelo menos segura a Sabrina longe daqui. - Vou fazer por ela, não por você! Thiago saiu e deixou Kris com o corpo de Leo estirado no chão. Quando Thiago encontrou Sabrina, ela olhou-o. - Qual foi à bobagem de hoje? - Não... - Fala, Thiago! - Eu não sei. - Então descubra, e depois conversamos. - Como sabe? - Eu conheço a respiração de vocês! Fala. - O Leo. Sabrina levantou

- Tia, eu disse o básico para as crianças, quando chegarmos no Havaí compramos tudo novamente, o Thiago irá vender o restante das coisas, a filial que abri lá passará a ser a matriz da SVsports. Com todo o dinheiro que fizemos não preciso me preocupar. - Minha Sabrina! Sentirei muita saudade até poder ir morar com vocês! Diga que sentirá ao menos minha falta ao seu lado. - Claro que sentirei sua falta, Thiago querido! Principalmente por causa das crianças. Ele olhou-a. - Por causa das crianças? Mas e você? Ela sorriu se aproximando de Thiago e colocando a mão em seu peito, sussurrou. – Claro que sentirei sua falta, meu querido! Tem coisas que só você sabe como eu gosto de fazer! Ele beijou-a. – Temos tempo ainda antes de embarcar. - Tire sua roupa! Ele tomou-a levantando seu vestido e deitando-a na poltrona. A mãe de Thiago bateu na porta da sala onde os dois estavam. - Querida, vamos! O jatinho está pronto. As