Júlio Mendonça Eu dormi, parecia que eu não dormia a séculos, acordei sentindo que Lia não estava mais no meu peito, mas eu ainda sentia um calor na minha barriga, abri o olho, piscando algumas vezes, para focar a minha visão na mãe da minha filha, Catarina dormia com a respiração tranquila, seus dedos estavam por dentro da minha cueca, mas não tocava em nada, suas unhas faziam uma carícia suave na pele sensível. Não ousaria sair daquele quarto, com ela tão frágil para mim, pela primeira vez, nunca conversamos tranquilamente, mas acho que não gostaria se parássemos de brigar, tudo parece passar tão depressa, mas se eu pudesse, faria esse momento em especial, durar. - você não imagina o quanto isso é difícil para mim… Catari
Ler mais