Ele me olha de cima a baixo, tenso, desnudando meu corpo. — Você é minha, e somente minha. Ele fala enquanto morde minha orelha. Abro a boca para contradizê-lo, mas minhas palavras são caladas quando toca meu rosto com os dedos. Minha pele superaquece na região da minha maçã do rosto, onde seu polegar faz uma carícia suave. Flashes de nós dois perpassam minha mente, reavivando todo o medo, insegurança e dependência que esse homem representa para mim. Eu tenho a sensação de estar sendo rasgada no meio, dividida em duas partes que não se conectam: aquela que precisa do que Marco tem para oferecer, e jurou amor e fidelidade, tanto ao homem, quanto ao dominador sem nenhuma forma de escapar. E a parte que odeia esse homem com todas as minhas forças.— Não sou sua, Marco — sussurro, segurando firme uma camada de lágrimas que ameaça escapa
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