Quando cheguei na escola, algumas pessoas no corredor me olhavam com uma cara de como se estivesse com pena e eu não sabia o porque, outras cochichavam que estava com dó e algumas que tinham gostado do que aconteceu, que eu não sabia o que era, mas como alguém poderia desejar o mal para outra? Entrei logo na sala de aula para evitar os cochichos, mas foi inevitável já que lá eles também estavam me olhando estranho. Sentei na última mesa e assim que me viu, Vitória veio falar comigo.— Como você está? — Vitória me perguntou com um olhar acolhedor enquanto outros com um olhar de pena.— Bem Vitória — Franzi o cenho.— Você tem certeza &

 A luz invadiu a janela do meu quarto me fazendo despertar do meu sono nada tranquilo. As lembranças da noite interior invadiram a minha mente me fazendo chorar novamente. Meu peito doeu por cada momento vivido que não voltaria mais. Me levantei cambaleando e fui em direção ao banheiro. Minhas olheiras fundas demonstravam o quão triste eu estava. Minhas lágrimas se misturavam com a água do chuveiro, nada era para sempre e eu sabia, mas eu também não queria deixá-lo ir.Quando me arrumei fui direto para a sala de jantar, encontrando meus pais sentados nela, o que era uma surpresa já que o meu pai nunca estava em casa e nunca tomava café da manhã conosco. Minha mãe me olhou de uma forma acolhedora assim que percebeu minha presença naquele lugar, diferente do meu pai que suspirou, porém

O dia na escola não foi exatamente diferente do de ontem, as pessoas comentavam o quão triste eu estava e para a minha infelicidade, o Felipe estava espalhando que o motivo do nosso término foi a minha traição com o Arthur jacob, o que era totalmente mentira, mas ele usou a desculpa do encontro e o começo rápido do namoro com a Caroline em cima da traição dele. Era óbvio que os nossos amigos ficaram do meu lado, já que eles conheciam a verdade e sabiam que eu não tinha feito nada que pudesse fazê-lo sofrer, diferente dele. Eu estava visivelmente quebrada e precisava de diversão na minha vida. Quando cheguei da escola eram exatamente 11:30 da manhã, e para a minha surpresa encontrei Arthur Jacob jogado no meu sofá da sala, meu pai estava em uma reunião de emergência com o senhor

一 Felipe, que surpresa em vê-lo aqui, o que faz aqui? 一 Minha mãe falou sorrindo enquanto eu tentava não abaixar a minha cabeça. 一 Eu vim comprar um vestido para a minha namorada 一 Disse animado.一 Parabéns pelo seu namoro e que vocês sejam muito felizes! 一 Ela ironizou enquanto desejava os parabéns. 一 Obrigado dona Mariah, mas o que vocês vieram fazer aqui? 一 Ele perguntou e dessa vez com toda a coragem do mundo eu respondi. 一 Comprar um vestido para a festa de amanhã e para o meu noivado com o Arthur Jacob 一 Eu blefei e no mesmo instante minha mãe me olhou assustada. Felipe se encontrava pálido e boquiaberto como se não

Diferente dos dias anteriores, hoje me despertei com barulhos altos vindo do térreo, o que me fez tentar abafar o barulho com o travesseiro, mas foi em vão. Será que estavam demolindo a minha casa e os meus pais me esqueceram aqui dentro? Qual era a probabilidade de estar acontecendo isso, hipoteticamente falando a probabilidade era quase nula, já que não corríamos risco de perder a casa ou que ela fosse demolida pela prefeitura, já que apenas eles teriam poder para isso. Depois que tomei um banho e me arrumei desci em disparada para o andar de baixo e ao chegar no meio da escada me surpreendi com alguns rapazes deixando caixas e mais caixas no salão. Antes da sala de estar que ficava ao lado direito depois  da escada tinha um saguão com um piano e um grande espaço que normalmente não servia para nada a não ser q