Capítulo CincoA Revelação Havia um consenso geral em minha família de que nada poderia ser feito pela minha mãe, apesar de ninguém jamais ter proferido uma palavra sobre o assunto. Com Guilherme, deixei-me desabafar e cheguei a questionar o porquê não se encerrava a gravidez, se parecia ser isso que estava deixando a morrer, mas Guilherme me pediu para pensar no que eu estava dizendo e percebi que ele tinha razão. Eu estava sendo egoísta e estava com medo, mas a verdade era que o bebê não tinha culpa e se minha mãe escolhera tê-lo, ninguém poderia fazer nada.Nós mantínhamos uma rotina de visitas para que minha mãe sempre tivesse alguém com ela, Kieran a visitava ao primeiro horário da manhã, contava-lhe sobre o dia e fazia piadas, tentando fazê-la se sentir bem; dependendo de como estava, ele ia
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