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Todos os capítulos do Laços Proibidos: Capítulo 41 - Capítulo 50
56 chapters
Capítulo 40 - Nem todo plano é bem sucedido
“E eu só tenho a mim, eu só tenho a mim, repetiu, voltando a cair sobre a cama. Não posso sentir medo, não devo sentir medo, não quero sentir medo.”Caio Fernando Abreu. Acordei com os raios de sol iluminando meu rosto. Mary estava em meus braços e Daniel brincava com meus cabelos.– Bom dia. – sorriu pra mim.– Não conseguiu dormir? – meus movimentos eram limitados para não acordar Mary.– Acabei de acordar. – colocou uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.– Sara não vai gostar disso.– Deixa ela. Eu estou bem com as minhas duas princesas.– Por que você ainda está com ela? – por que eu perguntei aquilo?– Elisa, você fala mais da Sara do que eu mesmo. – o pior é que ele tinha razão.&n
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Capítulo 41 - Positivo para o desastre
"Nossas vidas são definidas por momentos. Principalmente aqueles que nos pegam de surpresa." Bob Marley.   Flash back on – casa da Elisa e Gabriel – Será que deu certo nosso plano? – perguntei a Daniel. Tínhamos planejado juntar os dois pombinhos tapados. Eu encorajei Gabriel e Daniel, Marisa. Saímos e os deixamos sozinhos, trancados. Agora era hora de ver o resultado. – Espero que sim, aí a gente expulsa eles do apartamento enquanto eu estiver aqui. – me abraçou por trás e depositou um beijo em meu pescoço. – Vai pensando que vai ser assim, bonito. – me virei e o beijei. Daniel já me prensava contra a parede e colocava a mão por dentro da minha blusa, quando alguém pigarreou. – Scusa me. – Daniel se desculpou. A senhora nos olhava com cara de desaprovação enquanto eu escondia o rosto e segurava o ris
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Capítulo 42 - Gerações intrínsecas
“Os problemas significativos que enfrentamos não podem ser resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos quando os criámos.” Albert Einstein.   A semana passou voando. A cada dia meus enjoos aumentavam e eu me sentia mais sentimental e estressada. Não como antes, é claro. Eu não estava mais chorando pelos cantos, até porque, os preparativos para a festa da Mary me deixavam louca. No dia da festa, estávamos desesperados. Quer dizer, eu e Marisa. Corríamos de um lado para o outro. Acordamos às cinco da manhã, isso pra não dizer que não dormimos. Cochilamos na sala de jogos às três e meia da manhã enquanto decorávamos e conferíamos os brinquedos. Ainda não tinha contado do teste de gravidez para Marisa. E não precisava. Ela já tinha a completa convicção de que eu estava grávida e que seria a madrinha. Também dizia que seria uma menina. – Cuida bem da minha afilhada! – era o que ela sempre dizia.Ler mais
Capítulo 43 - Coragem, Elisa!
"Saber o que é correto e não o fazer é falta de coragem." Confúcio.   Elisa  Qual é a probabilidade de eu ter tendência a abrir portas no momento errado? Só pode! Depois que comecei a sentir uma leve tontura, decidi entrar no primeiro quarto aberto e deitar. E por uma sorte, ou azar incrível, como preferirem chamar, encontrei Marisa e Gabriel se pegando. Dá pra acreditar? Depois de tanto tempo achando que eles iriam morrer sozinhos, acabo descobrindo que já estão juntos. Ainda estava meio chocada. Quer dizer, muito chocada. – Elisa? – ouvi Daniel chamar. – Oi. – minha voz era fraca. Percebi que ele estava saindo do quarto de Sara. – O que você estava fazendo no quarto daquela brua...ca... – senti minhas forças se perderem tão rapidamente que só pude torcer pra que Daniel me segurasse. - Se você continuar assim vo
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Capítulo 44 - Um plano ardiloso
“Duvida da luz dos astros. De que o Sol tenha calor. Duvida até da verdade. Mas confia em meu amor.”William Shakspeare. Passei tanto tempo pensando acompanhada apenas do silêncio, que quando dei por mim Tom estava me acordando, no dia seguinte.– O que faz dormindo no sofá, Elisa? – levantei lentamente sentindo todos os meus músculos doerem.– Acabei pegando no sono enquanto descansava. – eu parecia uma velha caquética andando. Quer dizer, isso se eu realmente andasse. Naquele momento era mais fácil dizer que eu me arrastava. Subir aquelas escadas pela primeira vez pareceu torturante. Meu Deus, como eu estava sendo imprudente! O que eu queria? Matar meu filho? Quer dizer, filha.– Aproveite que os outros ainda estão dormindo e vá descansar também. Vocês trabalharam muito ontem.&nda
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Capítulo 45 - Álcool para a ferida
"As palavras verdadeiras não são agradáveis e as agradáveis não são verdadeiras".Lao-Tsé. MarisaEu disse que acharia um jeito de unir aqueles dois novamente e como um passe de mágica a oportunidade veio pra minha mão. Sara foi na frente pra organizar o tal jantar e Daniel não sabia como chegar na casa.– Gabriel, preciso da sua ajuda! – entrei no quarto arrancando o cobertor dele para que levantasse.– O que foi?– Quero que você dê um jeito de pegar o GPS do Daniel e mudar a rota para esse endereço. – entreguei o papel pra ele.– Agora?– Isso mesmo. Agora.Liguei pro porteiro da casa de veraneio dos meus pais e dei ordens para que ele permitisse a entrada de um C
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Capítulo 46 - Rendidos
"Ao amor é melhor se render do que resistir." Valdeci Alves Nogueira.   Levantei e fui em direção ao bar. Abri uma garrafa de cachaça e dei um grande gole. A bebida desceu queimando na minha garganta. Eu sabia que estava fazendo mal pro meu filho, mas eu sentia que toda a minha vontade de viver havia ido embora. Até mesmo lembrar da Mary por alguns momentos não foi suficiente. Depois de um tempo, eu comecei a me sentir melhor, lembrando dos bons momentos que Daniel e eu passamos juntos e então me peguei rindo sozinha. Ah, independente de tudo aquilo que estava acontecendo, eu amava Daniel, amava a vaca da Marisa, o veado do Gabriel, a princesinha da Mary, a desnaturada da minha mãe, a fofa da Mercedes, o papai Tom, meu irmãozinho Nicolas e também meu filho. Menos a Sara e o Rido, é claro. Por mim aqueles dois podiam queimar no fogo do inferno. Sentei
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Capítulo 48 - Enganações
“Enganar a si mesmo, é enganar o coração, enganar a alma, inventar desculpas para não enfrentar a realidade. Enganar a si mesmo, é ter medo de se machucar, medo de errar, medo de sofrer. Enganar a si mesmo, é fechar os olhos, tapar os ouvidos, e esquecer. Esquecer tudo o que passou, tudo o que ficou, tudo o que restou.” Sara Aster.   Ao abrir os olhos, flashs da noite passada invadiram meus pensamentos. Sentei na cama, deixando escapar um leve gemido de dor. Era como se eu tivesse levado uma pancada muito forte na cabeça. O lençol que cobria meu corpo deslizou, mostrando meus seios. Eu estava... nua? Como eu tinha parado naquela cama, sem roupas ainda por cima? Olhei para o lado e Daniel me encarava com um olhar distante. – Essa dor forte que você está sentindo é mais conhecida como ressaca, sabia? – ignorei o que havia falado e levantei o lençol que cobria sua cintura. Ele estava de cueca Boxer. <
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Capítulo 49 - Desilusões
"A gente conseguiu e ainda consegue superar todas as dificuldades e desafios porque o amor fala mais alto no fim das contas." Martha Medeiros.   Era difícil saber se ele iria mesmo embora, já que provavelmente o portão deveria estar trancado. A todo custo estava tentando controlar as lágrimas e até que estava me saindo bem. Fui até o closet do quarto e procurei por alguma roupa. Acabei optando por uma camisola de seda vermelha, a única que tinha. Marisa realmente havia pensado em tudo. As pétalas de rosa ainda estavam espalhadas pelo chão e as velas, já pela metade, repousavam em cima das cômodas. Me joguei na cama e fitei o teto. Eu estava fraca, não tinha força para levantar uma pétala sequer. Meu corpo ainda queimava com o toque de Daniel e a ficha ainda não havia caído. De todas as burradas que eu fiz essa foi a maior. Não senti o tempo passar, eu es
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Capítulo 50 - Aceitações
"O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem." Antoine de Saint-Exupéry.    - Eu realmente preciso ir, querida. – Não, papai! Fica! Por favor! – Mary abraçava a cintura de Daniel, se pendurando nele. – Maryana... – Mamãe! – correu na minha direção. – O papai quer ir embora! Não deixa ele ir, mamãe. Não deixa! Eu queria falar algo, mas mesmo que eu pensasse as palavras não saíam. A única coisa que conseguia fazer era olhar fixamente para o homem parado a minha frente. Definitivamente o tempo fazia bem a ele. - Mamãe? – Mary pulava na minha frente, tentando chamar minha atenção. Daniel correspondia ao meu olhar. Era como se estivéssemos presos. Não conseguíamos desviar. - Tia, a mamãe ta estranha! – Mary se desesperou. – Vem ver como ela tá. Na mesma hora Marisa veio como um furacão: ágil
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