LORENZO Vejo um homem se aproximando do Enzo. Não é um dos nossos. Quando aponta sua arma, grito.— ENZO!Não há tempo, um tiro é disparado. Como estivesse em câmera lenta, seu corpo cai no chão. Pietro e Enrico disparam com fúria e excesso de balas; matam o bastardo que atingiu mio fratello. Nesse momento, não sou o Don Lorenzo, sou Lorenzo, o fratello mais velho de quatro, o fratello do Enzo. Corro em sua direção, chamo por seu nome, mas ele não ouve, não há resposta.— Façam alguma coisa — imploro.Meu desespero toma conta das minhas palavras, das minhas pernas que querem fraquejar. Não posso, tenho que ser forte, por ele. Lágrimas inundam meus olhos. Verifico seu pulso. Ele ainda tem vida, o caçula ainda está vivo.— Caralho, Enzo, para de brin
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