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Todos os capítulos do A Escrava Cativa: Capítulo 31 - Capítulo 40
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 Feyre suspirou olhando para o céu novamente, sentia o coração apertar de saudade de Ethan. A guerra dilacerava famílias inteiras e ao longe era possível ver sempre mais caravanas de pessoas deixando a cidade, quantas pessoas já morreram? Quantas ainda morreriam pela ambição dos outros?— Mama. – Boyce dizia sorrindo enquanto a olhava e a morena sorria de volta para o filho que era tão parecido com o pai.— Espero que possa conviver com ele. – Falou se abaixando e passando os dedos pelo rosto macio da criança que sorriu.— Dandala. – O pequeno falou ainda sorrindo e a Fortnight o ergueu nos bra&cc
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  Storm estava calado, havia tanto em jogo e era mais complicado do que nunca não colocar os próprios anseios pessoais acima das necessidades da guerra. Como poderia proteger o exército sem pensar na proteção de Tiana? Ou sem pensar na criança que Vanessa carregava que ele já considerava uma irmã?— Não se preocupe tanto. – Sorion falou baixo e o Storm o encarou. – Vai dar certo.— Se ele desconfiar tudo estará perdido. – Storm respondeu e Ethan se levantou olhando para o amigo.— Ele não é tão inteligente. – Falou sério. – Você é a pessoa mais inteligente que conheço e se isso não for os deuses a nosso
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 Elion encarava a areia do deserto ao longe, a lua e as estrelas iluminavam o deserto mostrando toda sua imponência e beleza, um mar de areia repleto de tesouros e perigos, o vento frio percorria pela areia fazendo com que os grãos se espalhassem entrelaçando o caminho de todas as pessoas naquela guerra.— O que te incomoda? – A voz de Vanessa era sonolenta e arrastada e o ruivo não a olhou, sentia o frio caminhar por sua pele e todos os seus demônios pareciam atormentá-lo. Seu filho logo nasceria e o que poderia lhe deixar de herança? O corpo de sua mãe e de seu povo? Abaixou a cabeça frustrado passando a mão pela tatuagem em sua testa, o amor não era uma maldição, era uma consequência da vida. Sentiu os dedos finos e macios passarem por seu braço provocando mais
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A barriga já se fazia ser percebida, despontava por debaixo dos tecidos e o orgulho e amor caminhavam lado a lado com o medo, Feyre sabia que aquela criança em seu ventre seria tão amada quando Boyce que agora já corria pela casa querendo a atenção da pequena Sara o tempo todo, Ethan nunca se afastava muito e a morena ficava agradecida por isso. Ter o loiro por perto ainda lhe permitia um sentimento de segurança que nenhum outro lugar seria capaz de proporcionar. O tempo parecia lento demais, mas tudo passava muito rápido, o bebê de Vanessa havia nascido em uma noite de tempestade de areia e o próprio Elion dizia que ele seria poderoso e o príncipe havia se tornado um ser medroso, mas Feyre entendia, via o mesmo medo nos olhos do homem que amava, aquele tipo de medo de perder algo insubstituível, algo maior que a vida. Alejandro parecia um louco, n&atil
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Tiana estava adormecida em uma poltrona velha no canto do quarto, Feyre ressonava, já haviam se passado quase dois dias com a morena desacordada, Soraya media novamente o pulso da Fortnight, as bolsas escuras contornavam os olhos e o cansaço a fazia sentir leves tremores, havia feito um pequeno corte no dedo durante a noite, sempre que o cansaço parecia vencer a rosada o apertava fazendo com que a dor a despertasse, Feyre precisava de si naquele momento e a rosada se recusava a perder qualquer pessoa que dependesse de si e Feyre se tratava de algo bem maior. A Fortnight não tinha mais febre, porém o corte precisava de cuidados especiais.— Ficarei com ela. – A voz era rouca e ela sabia que não era um pedido. Ethan só saía de perto da morena para cuidar dos filhos.— Preci
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Hana era um bebê suave, tão calmo quanto uma brisa leve em um campo florido, mas a brisa vinha carregada do odor ocre de sangue. A guerra que começara apenas com a intenção de liberdade tomara proporções enormes, escravagistas invadiam terras que não lhes pertenciam e os senhores das terras começaram a revidar. Os homens de Alejandro eram solicitados diariamente para tentar resolver as brigas que aconteciam do outro lado os homens lutavam contra os escravos, diariamente. Storm e Lupin haviam partido para o norte e estavam ilhados perto de Sandara. De alguma maneira Taramir havia colocado seus homens nas estradas impedindo que fossem para qualquer lugar a não ser a floresta, com as crianças ir por esse caminho seria uma sentença de morte, os cuidados necessários deixariam o grupo sem qualquer tipo de proteção, Ethan e Sorion particip
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 Talvez o deserto fosse mesmo uma terra amaldiçoada onde a areia consumia a tudo e todos, talvez fosse mesmo um sepulcro para os mais fracos e se alimentasse do sangue de toda aquela gente que morria lutando por liberdade, mas Elion ainda amava o deserto. Amava o povo que ali vivia e aprendera a lutar por cada um de seu povo, não por ser o rei, mas por ter podido lutar ao lado de todos aqueles a quem tanto respeitava, a quem devia tanto. Ethan, Sorion, Storm, Lupin... todos lhe ensinaram e cada um a seu modo contribuiu para que ele se tornasse um príncipe melhor, um homem, um pai e um amigo. Alguém que passara realmente a acreditar que as pessoas podem lutar por um bem em comum, que as pessoas podem se arriscar umas pelas outras, que as pessoas podiam amar independente de laços sanguíneos.— Não posso pedir que fique. &nda
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Elion sentiu a pele rasgar abaixo das costelas, a dor veio forte porém sua espada foi certeira no contra-ataque e logo outra pessoa do exército inimigo estava morta, um dos joelhos foi ao chão enquanto rapidamente amarrava a armadura estancando o sangue que descia do corpo, os olhos do homem que acabara de matar lhe encaravam, sem vida, eram escuros e opacos, o rosto era ainda tão jovem e pensar que uma mãe perdia um filho naquele momento o fez sentir-se mal. A guerra não havia lado, as pessoas morriam de todas as partes e a morte não se importava com idade, cor, rosto ou crença. A morte os pegava pelos braços e carregavam sem pudor algum, talvez mesmo cansada em meio a matança que acontecia nos últimos anos.— Levante-se. – A voz de Ethan veio seca e grave. – Um rei não tem dúvidas.<
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Ouviu o barulho antes de dar-se conta do grilhão que passara a centímetros de si, resmungou baixo e o homem virou a cabeça de lado como um animal que tenta compreender quando humanos falam, Lupin sentiu a primeira fisgada na perna dando-se conta da dor que começara a surgir ali, o cérebro consegue nos enganar quanto as nossas próprias necessidades. O monstro que em algum momento em sua vida havia sido um homem se virou novamente derrubando homens do próprio exército esmagando-os com o próprio corpo, uma estava de ferro ao seu lado chamou sua atenção e ele a pegou fazendo com que ao seu redor os homens recuassem, alguns correram.Storm olhou ao redor e imaginou o que viria, desviou o olhar concentrando-se na luta a sua frente, Ethan não estava a vista, mas sabia que ele iria atrás de Taramir e não importava qua
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 O baque contra o escudo de Taramir fora alto, o general preparara o contra ataque, mas Ethan era mais rápido, se desvencilhara abaixando-se e acertando a perna do homem que quase não sofrera dano dada a armadura que usava, porém Taramir mancou se afastando empunhando a espada em direção ao loiro que o encarava ferozmente.— Luta como um animal. – Falou sorrindo.— E você me parece uma presa. – Ethan respondeu girando a espada em tom de provocação, sabia que o pior inimigo no campo de batalha era a raiva, o ataque descontrolado poderia causar a morte. – Alejandro não tinha muitas opções? Sinceramente, achei que para ser general de um exército deveria ser no mínimo bom.Taramir ainda so
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