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Todos os capítulos do A Herdeira da Máfia: Capítulo 51 - Capítulo 60
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50 - O Dono da P*rra Toda
 Manuela02 de janeiro de 2021 - 23h45min- Desculpe eu... Eu acho que entendi errado o que você falou, senhor Martinelli. - Gaguejo, tentando organizar meus pensamentos em uma ordem, no mínimo, coerente.      - Não, acho que você entendeu corretamente... Qual seu sobrenome?      - Dala... Martins. Meu sobrenome é Martins. - Respiro fundo. Eu quase falei Dalavia? Estou tão confusa que quase confessei a esse estranho o meu verdadeiro sobrenome? Céus, preciso me controlar.      - Certo. Senhorita Martins, então. - Lucas suspira, passando os dedos pela borda de seu copo e parecendo distraído.      - Então você é dono das boates da cidade toda? E você também é um mafioso? - Ele sorri para mim, parecendo cansado.    &nbs
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51 - Não Mudaria Nada
  Andres 03 de janeiro de 2021 - 00h15min Pelo que parece uma eternidade, fico apenas parado, sorrindo como um bobo apaixonado e encarando o lindo rosto de Manuela Martins, a mulher que eu amo e que, pelo jeito, também me ama.       Não lembro quando foi a última vez que disse essas palavras para alguém. Para falar a verdade, não me lembro de ter dito eu te amo nem para minha mãe e meus irmãos nos últimos anos.       Tudo o que eu mais quero é dizer que me senti mais leve por ter falado a verdade sobre o que eu sinto por Manu, mas, na verdade, essa sensação é estranha. A sensação de amar alguém e ser amado.       Nesse momento, por mais que não consiga parar de sorrir para Manuela e de sentir borboletas voando descontroladamente pelo meu estômago, me provocando arrepios por todo o corpo, também me sinto fraco, desprotegido e, acima de tudo, sinto como s
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52 - Hambúrgueres e Batatas Fritas
 Andres03 de janeiro de 2021 - 01h- Eu só posso estar completamente apaixonado por você, Manuela Martins, tipo, muito apaixonado mesmo e meio louco da cabeça para ter deixado você me convencer a entrar nessa pocilga. - Sussurro em sua direção por cima da mesa, cobrindo meu rosto com o cardápio plastificado para não ofender a garçonete cansada que circula entre as mesas da lanchonete.      - Eu não escolhi este lugar especificamente, Ivanovich, então não coloque toda a culpa sobre mim. - Manu se defende, ainda olhando para o cardápio a sua frente, com desinteresse óbvio.      - Será que aqui é limpo pelo menos? Não estou muito a fim de comer no mesmo lugar que os ratos e as baratas. - Devaneio enquanto passo o dedo pela superfície da mesa de plástico acrílico branco, levemente acinzentado, e sentindo a oleosidade pegajosa grudar em minha pele.    &
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53 - Pesadelos Noturnos
Andres16 de março de 2018 - 11h30minEstaciono meu carro de qualquer jeito na garagem do prédio onde moro e desço do veículo, sendo imediatamente cercado por seguranças enormes e mal-encarados.      Ao chegarmos ao elevador, fico grato por apenas dois seguranças entrarem comigo no cubículo de aço, mas a gratidão acaba quando mais dois deles entram depois de mim, praticamente se espremendo no espaço apertado comigo.      Suspiro, fazendo um esforço sobre-humano para não os mandar se afastarem imediatamente de mim, pois sei que isso é algo com que terei que me acostumar. Isso é apenas uma das muitas coisas com as quais terei que me acostumar.      Quando saio do elevador, mal tenho tempo de entrar no apartamento e minha mãe, completamente desesperada e em prantos, se joga em meus braços, acariciando meus cabelos e falando p
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54 - Verdades Cruéis
Manuela 03 de janeiro de 2021 - 04h30min - Aqui está o pedido de vocês meninas. Se precisarem de qualquer outra coisa, basta me chamarem. - Monalisa pisca para mim, de forma encorajadora, e depois se retira com a bandeja de inox debaixo do braço, deixando a mim e Gabriela sozinhas.   Ler mais
55 - Segura em Seus Braços
Manuela 03 de janeiro de 2021 – 05h20min Por um tempo extremamente longo fico parada, em silêncio, sustentando o olhar Andres sobre mim e aguardando, pacientemente, que ele comece a rir e me fale que sua pergunta não passou de uma brincadeira, que ele não voltou a esse assunto novamente.    &n
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56 - Seda ou Moletom?
Manuela 03 de janeiro de 2021 – 07h20min - Eu não vou vestir isso. - Faço cara feia e me viro para o outro lado, recusando-me a olhar mais um segundo sequer para o pedaço de tecido branco e diáfano nas mãos de Andres.       - Por que não? - Sinto a cama a
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57 - A Inocência de Uma Criança
  Andres 03 de janeiro de 2021 – 10h30min Termino de secar meus cabelos, jogo minha toalha em um canto e me escoro no tampo da pia do banheiro, sentindo-me completamente exausto, como se não dormisse há dias. O que, para falar a verdade, não é bem mentira.       Faz meses que não durmo direito. Faz meses que, frequentemente, tenho pesadelos com Michael e acordo no meio da noite, assustado e simplesmente, por mais que eu tente, não consigo voltar a dormir.       Respiro fundo e passo a mão pelo espelho diversas vezes, tentando conseguir limpar o suficiente da umidade que o cobre para poder enxergar meu reflexo em sua superfície.       Não pareço tão cansado quanto me sinto, o que é um alívio, mas, nesse momento, não é cansaço que eu estou procurando em minhas feições com tanto cuidado, e sim outra
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58 - Um Pesadelo em Forma de Brunch
 Andres03 de janeiro de 2021 – 11h10min- Essa mesa está linda. Desde quanto vocês estão planejando esse brunch? - Débora anda ao redor da mesa de jantar, sorrindo como se estivesse vendo a coisa mais linda de todas.      Não sou o tipo de pessoa que fica se gabando ou se sentindo orgulhosa de suas próprias façanhas, principalmente quando elas não são totalmente minhas.      Claro, tenho de admitir que a mesa a minha frente realmente está linda, mas o crédito de tudo isso é de Manu. Por mim, teríamos saído para almoçar em algum restaurante qualquer e eras isso, mas foi ela quem bateu o pé e quis fazer algo legal para recepcionar Débora.      - Desde às sete e meia da manhã. Quando a senhor
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59 - O Pedido de Desculpas
Manuela03 de janeiro de 2021 – 11h40minSento-me no sofá extremamente macio e confortável da sala, de frente para Débora, que está sentada na poltrona com vista para a parede de vidro que vai do chão ao teto do recinto.      Estou nervosa, muito nervosa, de modo que grande parte do meu cérebro está apenas desempenhando a função de fazer, ou pelo menos tentar fazer, com que meus dedos não derrubem a taça de mimosa em minhas mãos.      A parte restante de meu cérebro, porém, está completamente focada no momento atual, no presente. Não me passa despercebida a forma nervosa e cheia de urgência em que a senhora Ivanovich passa os dedos pelo copo em suas mãos. Ela está tão nervosa quanto eu, tão ansiosa para que tudo isso acabe quanto eu.      Quando Andres me falou que Débora queria falar comigo, eu soube imediatamente que ela tinha a intenção de
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