DIAS DEPOIS Tinha passado horas consertando o velho Chevette de estimação do Sr. Raul, o jardineiro da cidade, e sentia-se exausta. O problema era quase sempre o mesmo: o motor. Ele insistia em manter o original, mas Cristine sabia que não poderia fazer milagres por muito mais tempo. Em breve teria que dar o aviso de falecimento, aquela lata velha teria que ser enterrada. Não que não fosse um belo carro. Modelo 81, naquele tom marrom que hoje em dia já estava mais do que fora de moda, muito bem conservado, com peças originais... Se não fosse tão teimoso, ele poderia ter ganhado uma boa grana naquele veículo. Muitas pessoas já tinham lhe oferecido um bom dinheiro, mas ele insistia que ninguém iria tocar no seu “precioso”, muito me
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